Matic descongelou o Benfica

Triunfo difícil dos “encarnados” sobre o Sp. Braga, que somou a sua quinta derrota consecutiva na Liga.

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Sem Jesus no banco, o Benfica perdia uma presença eléctrica e exuberante junto ao relvado, de constantes instruções para o campo. Bem mais discreto, Raul José era o porta-voz do castigado técnico benfiquista (um mês afastado do banco devido aos incidentes em Guimarães), que assistia ao jogo num camarote algures no Estádio da Luz, por certo bastante mais protegido do frio. Sem Jesus por perto, os jogadores “encarnados” pareciam congelados no jogo perante um Sp. Braga bem organizado defensivamente e com critério nas saídas para o ataque.

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Sem Jesus no banco, o Benfica perdia uma presença eléctrica e exuberante junto ao relvado, de constantes instruções para o campo. Bem mais discreto, Raul José era o porta-voz do castigado técnico benfiquista (um mês afastado do banco devido aos incidentes em Guimarães), que assistia ao jogo num camarote algures no Estádio da Luz, por certo bastante mais protegido do frio. Sem Jesus por perto, os jogadores “encarnados” pareciam congelados no jogo perante um Sp. Braga bem organizado defensivamente e com critério nas saídas para o ataque.

A ausência de Cardozo, que nem no banco se sentou, era um óbvio défice para o Benfica que nem Lima, nem Djuricic (de regresso ao “onze” inicial) conseguiam preencher. Muito simplesmente, do meio-campo para a frente, apenas Gaitán tentava alguma coisa e Markovic tinha alguns rasgos individuais inconsequentes. Era a formação orientada por Jesualdo Ferreira quem mais perto andava do golo, impulsionada pelas movimentações do trio composto por Rafa, Micael e Alan.

Éderzito foi o primeiro a cheirar o golo, com um remate, aos 13’, que Artur defende e que ainda vai ao poste. O mais próximo que o Benfica esteve da baliza de Eduardo foi no remate de Matic aos 37’, após livre de Gaitán, mas era muito pouco para os “encarnados”. A estratégia de Jesualdo parecia estar a resultar. Entregava o domínio do território ao Benfica, mas era uma cedência consciente. A recuperação defensiva do Benfica nem sempre funcionava e abria espaço ao contra-ataque.

O início da segunda parte mostrou isso mesmo. Rafa volta a ameaçar a baliza de Artur com um remate à trave após grande jogada de Alan. Na resposta, aos 55’, Djuricic aparece no jogo e faz um cruzamento para a área que Markovic desperdiça. Os dois sérvios sairiam pouco depois para abrir espaço a Rodrigo e Ivan Cavaleiro, mas foi o Sp. Braga a estar, de novo, perto do golo, com Artur a brilhar na baliza “encarnada” após remate de Alan.

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Só aos 70’ é que o Benfica conseguiu fazer um remate enquadrado com a baliza de Eduardo, da autoria do jovem Cavaleiro. Mas foi mesmo preciso um erro minhoto para os "encarnados" conseguirem chegar ao golo. Mauro perde a bola em zona proibida para Matic e o médio sérvio avança para a baliza e faz o golo.

Os minhotos ainda ensaiaram mais algumas jogadas, mas o nível de perigo era menor e não conseguiram acabar com a travessia do deserto em que se encontram – há dois meses que só perdem para o campeonato. Quanto ao Benfica, sobreviveu ao primeiro dos quatro jogos na Liga sem o seu treinador e desta vez não foi preciso Cardozo para desbloquear. Chegou para os três pontos