Vistos gold podem significar 600 milhões de investimento este ano

Dos vistos já concedidos, 248 foram atribuídos a investidores chineses, 15 a cidadãos russos, nove a brasileiros e nove a angolanos.

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A redução dos activos reflecte essencialmente a quebra na concessão de novos créditos Susana Vera/Reuters

Em declarações à agência Lusa, Luís Lima informou que, dos vistos solicitados desde a sua disponibilização, no início do ano, até ao fim da semana passada, 318 foram concedidos, o que equivale a “200 a 300 milhões de euros”, e a “taxa de insucesso foi de sete”.

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Em declarações à agência Lusa, Luís Lima informou que, dos vistos solicitados desde a sua disponibilização, no início do ano, até ao fim da semana passada, 318 foram concedidos, o que equivale a “200 a 300 milhões de euros”, e a “taxa de insucesso foi de sete”.

“O que quer dizer que praticamente são todos aceites, o que eu acho extremamente positivo”, acrescentou Luís Lima.

Dos vistos já concedidos, 248 foram atribuídos a investidores chineses, precisou o responsável, indicando que a lista inclui ainda 15 cidadãos russos, nove brasileiros e nove angolanos.

Para a atribuição do visto gold, o despacho impõe que a actividade de investimento, promovida por um indivíduo ou uma sociedade, seja desenvolvida por um período mínimo de cinco anos em Portugal, prevendo-se várias opções, em que se incluem a transferência de capital num montante igual ou superior a um milhão de euros, a criação de pelo menos dez postos de trabalho ou a compra de imóveis num valor mínimo de 500 mil euros.

Para efeitos de renovação da autorização de residência, exige-se ainda ao investidor, para além do período de investimento mínimo de cinco anos contado a partir da data da concessão da autorização de residência, que comprove ter cumprido o período mínimo de permanência no território português exigido, de sete dias consecutivos ou interpolados no primeiro ano, ou catorze dias consecutivos ou interpolados no período subsequente de dois anos.

“Se nós sabemos onde é que está haver a procura, temos de apostar nesses mercados e as imobiliárias podem ter um papel fundamental sobre isso”, disse.

Recém-eleito para mais um mandato à frente da APEMIP, Luís Lima quer que as imobiliárias contribuam “positivamente para que o mercado recupere” e que as imobiliárias aumentem a sua posição nos negócios com clientes internacionais.

O presidente da direcção da APEMIP lamentou ainda as “questões caricaturais” durante a campanha e no dia das eleições para o triénio 2014-2016.

Luís Lima referiu as discordâncias entre as listas concorrentes sobre se os associados com quotas em atraso deviam votar e disse que no dia das eleições as autoridades chegaram a ser chamadas devido a uma interrupção do ato.

Argumentando que não é por as “pessoas terem os impostos em atraso que não votam”, o responsável disse querer “tentar mudar os estatutos” para possibilitar o pagamento de quotas até ao dia das eleições e não até à convocatória desse ato.

Luís Lima disse que as eleições devem ser impugnadas pelo seu adversário, num “direito que lhe assiste”, mas assegurou que os seus relatórios e contas foram “aprovados por grandes maiorias dos associados”.