Rui Rio regressa para falar sobre a crise portuguesa
Mês e meio depois de ter deixado a Câmara do Porto, ex-autarca ainda não decidiu o que é que vai fazer.
“Escolhi um tema abrangente para não me focar apenas na dívida pública, no défice ou na lei eleitoral e, desta forma, permito que as pessoas possam fazer perguntas na sequência daquilo que vou dizer”, declarou ao PÚBLICO o ex-presidente da Câmara do Porto. “Não vou falar de nada que tenha sido notícia nos últimos 30 dias”, garantiu o ex-secretário-geral do PSD, numa alusão ao facto de o seu nome ter sido apontado recentemente como provável candidato à Presidência da República, em 2016.
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“Escolhi um tema abrangente para não me focar apenas na dívida pública, no défice ou na lei eleitoral e, desta forma, permito que as pessoas possam fazer perguntas na sequência daquilo que vou dizer”, declarou ao PÚBLICO o ex-presidente da Câmara do Porto. “Não vou falar de nada que tenha sido notícia nos últimos 30 dias”, garantiu o ex-secretário-geral do PSD, numa alusão ao facto de o seu nome ter sido apontado recentemente como provável candidato à Presidência da República, em 2016.
“A crise tem contornos políticos e contornos económicos, e é disso que eu vou falar”, afirmou o ex-autarca, que já tem as ideias estruturadas sobre a intervenção que vai proferir nesse jantar, num restaurante na região de Leiria, a 9 de Dezembro.
Afastado da actividade profissional há 22 anos, Rio revelou que ainda não decidiu aquilo que vai fazer a partir de agora, mas essa indecisão preocupa-o de alguma maneira, porque quer decidir bem. “Estou em reflexão, mas tenho de tomar uma decisão até ao início de Dezembro, porque quero estar a trabalhar no dia 2 de Janeiro”, afirma.
Sobre um eventual regresso à vida político-partidária, mostra-se reservado, afirmando que esse tema não faz parte das suas actuais preocupações. “Não vou fazer nada que tenha em vista abrir uma porta para a política”, diz o social-democrata, para acrescentar: “Depois de ter estado tantos anos na política – os últimos dos quais na Câmara do Porto –, não tenho nenhuma curiosidade [em regressar], nem apetência para isso”. E deixa uma certeza: “Não vou ao congresso” do PSD, marcado para Fevereiro.