Três contos inéditos ao assalto do Castelo de Guimarães

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Não há substituto para a experiência, intervenção da artista Ana Pérez-Quiroga no quarto de Catarina de Bragança LARA JACINTO/NFACTOS

Gonçalo M. Tavares, José Eduardo Agualusa e Mário Cláudio, “três autores fundamentais da língua portuguesa, de gerações diferentes, que significam estilos e modelos ficcionais muito diversos”, foram convidados por Paulo Cunha e Silva a ficcionar uma visita ao Castelo de Guimarães. O desafio surgiu associado à iniciativa O Castelo em 3 Actos, que o actual vereador da Cultura da Câmara do Porto comissariou, no ano passado, para Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura. Na base do evento esteve uma ambiciosa exposição-intervenção no Paço dos Duques de Bragança e também na contígua Igreja de S. Miguel, que envolveu mais de uma vintena de artistas, de Julião Sarmento a José Pedro Croft, de Fernanda Fragateiro a Filipa César, e também ao arquitecto João Luís Carrilho da Graça. Mas houve ainda performances e instalações, da companhia inglesa Footsbarn Travelling Theatre, do basco Ibon Mainar e do angolano Yonamine, um ciclo de filmes programado por João Lopes sobre a temática do castelo, e uma produção própria de cinema, Na Escama do Dragão, uma curta-metragem de Ivo M. Ferreira, que filmou o seu “assalto ao castelo” em Macau.

O conjunto das iniciativas que fizeram O Castelo em 3 Actos está agora registado numa edição, que, além dos três contos inéditos daqueles escritores —Destruição pelo Desenho – A Família, de Gonçalo M. Tavares; O Construtor de Castelos, de José Eduardo Agualusa; e Como se Arma um Castelo, de Mário Cláudio —, contém também um DVD com o filme de Ivo M. Ferreira, e ainda a transcrição da intervenção de Eduardo Moreira em Guimarães num debate sobre O Futuro de Portugal.

Aquilo que Paulo Cunha e Silva programou a partir da ideia do “castelo como metáfora para agarrar as grandes questões contemporâneas, e para enfrentar a situação do nosso país e da Europa neste momento de grande indefinição” fica agora documentado neste belíssimo livro-catálogo, ainda com a marca de Guimarães 2012. 

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Gonçalo M. Tavares, José Eduardo Agualusa e Mário Cláudio, “três autores fundamentais da língua portuguesa, de gerações diferentes, que significam estilos e modelos ficcionais muito diversos”, foram convidados por Paulo Cunha e Silva a ficcionar uma visita ao Castelo de Guimarães. O desafio surgiu associado à iniciativa O Castelo em 3 Actos, que o actual vereador da Cultura da Câmara do Porto comissariou, no ano passado, para Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura. Na base do evento esteve uma ambiciosa exposição-intervenção no Paço dos Duques de Bragança e também na contígua Igreja de S. Miguel, que envolveu mais de uma vintena de artistas, de Julião Sarmento a José Pedro Croft, de Fernanda Fragateiro a Filipa César, e também ao arquitecto João Luís Carrilho da Graça. Mas houve ainda performances e instalações, da companhia inglesa Footsbarn Travelling Theatre, do basco Ibon Mainar e do angolano Yonamine, um ciclo de filmes programado por João Lopes sobre a temática do castelo, e uma produção própria de cinema, Na Escama do Dragão, uma curta-metragem de Ivo M. Ferreira, que filmou o seu “assalto ao castelo” em Macau.

O conjunto das iniciativas que fizeram O Castelo em 3 Actos está agora registado numa edição, que, além dos três contos inéditos daqueles escritores —Destruição pelo Desenho – A Família, de Gonçalo M. Tavares; O Construtor de Castelos, de José Eduardo Agualusa; e Como se Arma um Castelo, de Mário Cláudio —, contém também um DVD com o filme de Ivo M. Ferreira, e ainda a transcrição da intervenção de Eduardo Moreira em Guimarães num debate sobre O Futuro de Portugal.

Aquilo que Paulo Cunha e Silva programou a partir da ideia do “castelo como metáfora para agarrar as grandes questões contemporâneas, e para enfrentar a situação do nosso país e da Europa neste momento de grande indefinição” fica agora documentado neste belíssimo livro-catálogo, ainda com a marca de Guimarães 2012.