Crato não receia que greve ponha em causa prova de avaliação dos docentes
Ministro da Educação e Ciência afirma que a avaliação das competências dos professores já existe noutros países e que o Governo não vai abdicar dela.
Nuno Crato sublinhou que a prova de avaliação “foi criada com o objectivo de melhorar o sistema de ensino, através da dignificação da carreira de docente e dos professores” e que “nenhum professor qualificado tem de ter algum receio" dela. “Os professores ou os candidatos qualificados a professores devem ver a prova como uma demonstração que vão fazer sobre essa capacidade”, defendeu o ministro no Porto, onde assistiu à apresentação da 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola.
Acusando os sindicatos de se demonstrarem “totalmente irredutíveis” quanto ao diálogo sobre a forma como deveria ser feita a prova, Nuno Crato preferiu não se alongar em relação aos protestos dos professores contratados, que queimaram os certificados de habilitações em frente à Assembleia da República no passado sábado, e disse fazer parte das competências do seu ministério “ser o mais criterioso possível” com os seus assalariados. “Provas semelhantes existem em muitas profissões, não há razão nenhuma para não existirem no sistema de ensino. Esta prova existe em muitos países e é uma prova que se destina a verificar as qualificações mínimas daqueles que querem ensinar”, afirmou.
Os professores têm de pagar 20 euros para realizar a prova e quem não for aprovado perde o direito a concorrer. A Federação Nacional de Educação convocou uma greve para o dia da avaliação.
À margem da cerimónia de assinatura do protocolo de lançamento da 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola, na Escola Artística do Conservatório de Música do Porto, o ministro Nuno Crato realçou ainda a importância da Ciência, da Tecnologia e da Inovação para o “crescimento da economia”. “Não queremos ser competitivos no mercado internacional à custa de uma produtividade derivada de salários baixos”, afirmou, realçando que Portugal quer apostar em “remunerações condignas” e “sair [da crise] melhor e mais competitivo no mercado internacional”.
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Nuno Crato sublinhou que a prova de avaliação “foi criada com o objectivo de melhorar o sistema de ensino, através da dignificação da carreira de docente e dos professores” e que “nenhum professor qualificado tem de ter algum receio" dela. “Os professores ou os candidatos qualificados a professores devem ver a prova como uma demonstração que vão fazer sobre essa capacidade”, defendeu o ministro no Porto, onde assistiu à apresentação da 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola.
Acusando os sindicatos de se demonstrarem “totalmente irredutíveis” quanto ao diálogo sobre a forma como deveria ser feita a prova, Nuno Crato preferiu não se alongar em relação aos protestos dos professores contratados, que queimaram os certificados de habilitações em frente à Assembleia da República no passado sábado, e disse fazer parte das competências do seu ministério “ser o mais criterioso possível” com os seus assalariados. “Provas semelhantes existem em muitas profissões, não há razão nenhuma para não existirem no sistema de ensino. Esta prova existe em muitos países e é uma prova que se destina a verificar as qualificações mínimas daqueles que querem ensinar”, afirmou.
Os professores têm de pagar 20 euros para realizar a prova e quem não for aprovado perde o direito a concorrer. A Federação Nacional de Educação convocou uma greve para o dia da avaliação.
À margem da cerimónia de assinatura do protocolo de lançamento da 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola, na Escola Artística do Conservatório de Música do Porto, o ministro Nuno Crato realçou ainda a importância da Ciência, da Tecnologia e da Inovação para o “crescimento da economia”. “Não queremos ser competitivos no mercado internacional à custa de uma produtividade derivada de salários baixos”, afirmou, realçando que Portugal quer apostar em “remunerações condignas” e “sair [da crise] melhor e mais competitivo no mercado internacional”.