Mais de 600 pessoas vão pôr o Porto a "mexer" durante uma semana
Segunda edição do Mexe-Encontro de Arte e Comunidade ganhou dimensão.
“Fizemos uma convocatória aberta”, explica Hugo Cruz, coordenador do Núcleo de Teatro do Oprimido da Pele. Ficou surpreendido. Mais de 600 pessoas de diversas partes do país farão parte das 47 acções previstas – concertos, debates, teatro, instalações, dança, música, fotografia e vídeo.
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“Fizemos uma convocatória aberta”, explica Hugo Cruz, coordenador do Núcleo de Teatro do Oprimido da Pele. Ficou surpreendido. Mais de 600 pessoas de diversas partes do país farão parte das 47 acções previstas – concertos, debates, teatro, instalações, dança, música, fotografia e vídeo.
De 18 a 24 de Novembro, a arte comunitária ocupa parte do espaço público e não cobra bilhete. É só passar à hora certa por três estações da cidade do Porto (São Bento, Bolhão e da Trindade), pela Rua de Santa Catarina, pela Fábrica da Rua da Alegria, pelo CACE(Centro de Apoio à Criação de Empresas)-Cultural do Porto.
“Apareceu muita gente com vontade de participar”, diz Hugo Cruz. “Achámos que no momento actual era mais importante valorizar essa vontade do que a qualidade artística.” Perante tantas propostas, ocorreu-lhe perguntar: “Que energia é esta? Como é que tanta gente se organiza para criar e apresentar espectáculos?” É uma opção política, parece-lhe. “Um acto criativo é, em si, um acto político. Quanto mais qualidade estética, mais força política tem.”
A sessão de abertura está marcada para as 14h30 desta segunda-feira, no Café Concerto da ESMAE-Escola Superior de Música, Artes e Espectáculos. Ficam patentes três exposições fotográficas: uma da autoria de Paulo Pimenta, na estação de metro de S. Bento; outra de Alexandre Sampaio, na Trindade; e uma colectiva na Fábrica da Rua da Alegria. Ainda amanhã, há dança na Trindade às 18h e Teatro Fórum na Fábrica às 19, onde também há, por volta das 22h, “ideias para MEXER com a Comunidade - Pintura ao Vivo por Artistas da Cidade”.
Na Terça-feira, há uma maratona de vídeos a partir das 16h na Trindade. Meia hora depois, começa um concerto na estação de São Bento. O teatro chega mais tarde: primeiro na Fábrica (O Quê? AGE – Grupo de teatro do Oprimido / NTO_PORTO); depois no café concerto da ESMAE (A Menina dança – Viagem ao Centro de Ontem, Oficina de Teatro do Projecto Idade Maior da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha / AlbergAR-TE / Companhia do Jogo). O programa está todo aqui: http://www.apele.org/#!mexe/c1phx.