AG da Sonaecom aprova redução do capital que abre caminho a OPA sobre minoritários

A decisão recebeu a aprovação de 99,31% dos votos presentes na reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira.

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Ângelo Paupério, CEO da Sonaecom Paulo Ricca

A assembleia-geral (AG) extraordinária da Sonaecom aprovou a redução do capital da empresa que permitirá avançar com a oferta pública de aquisição (OPA) dos títulos que se encontram na mão de accionistas minoritários.Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Ângelo Paupério anunciou que a redução do capital – o único ponto a discussão na reunião – foi aprovada por 99,31% dos votos presentes na AG: 280.870.693 acções representativas de 77,87% do capital.
A Sonaecom, proprietária do PÚBLICO e controlada pela Sonae SGPS, pode agora prosseguir com a oferta sobre os 24,6% do capital detido por minoritários, a quem pretende entregar acções da Zon. A empresa poderá agora efectuar o registo da operação e entregar o respectivo prospecto junto da CMVM. A entidade reguladora terá 8 dias úteis para dar visto bom à OPA.
Segundo a informação enviada ao mercado a 29 de Outubro, a operação implica um preço global equivalente a 2,45 euros por cada acção da Sonaecom, “composto por entrega de acções Zon Optimus e de um montante remanescente em dinheiro”, caso o grau de aceitação da oferta exceda o número de acções da Zon que a Sonaecom tem para trocar (cerca de 7% do capital).
A operação de redução de capital, além de permitir extinguir as acções próprias com que a Sonaecom ficaria em consequência da OPA, também permite “libertar os fundos necessários à concretização da oferta”, esclareceu a empresa.
Se for bem-sucedida, a operação que avalia 24% da Sonaecom em 216 milhões de euros terá como consequência a retirada da empresa de bolsa e a reorganização dos activos da
holding, que antes também integrava a Optimus.Segundo apurou o PÚBLICO, entre os cenários em aberto está a transferência da área de
software e sistemas de informação (SSI), que junta as empresas WeDo Technologies, Mainroad, BizDirect e Saphety, para a esfera da SGPS. Um movimento que permitiria dar mais visibilidade a esta sub-holding, juntando-a aos outros negócios core do grupo.Quanto ao PÚBLICO, uma das possibilidades analisadas seria a sua transferência para a área de gestão de investimentos da Sonae, um veículo onde já se encontram a corretora de seguros MDS e a agência de viagens Star.

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A assembleia-geral (AG) extraordinária da Sonaecom aprovou a redução do capital da empresa que permitirá avançar com a oferta pública de aquisição (OPA) dos títulos que se encontram na mão de accionistas minoritários.Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Ângelo Paupério anunciou que a redução do capital – o único ponto a discussão na reunião – foi aprovada por 99,31% dos votos presentes na AG: 280.870.693 acções representativas de 77,87% do capital.
A Sonaecom, proprietária do PÚBLICO e controlada pela Sonae SGPS, pode agora prosseguir com a oferta sobre os 24,6% do capital detido por minoritários, a quem pretende entregar acções da Zon. A empresa poderá agora efectuar o registo da operação e entregar o respectivo prospecto junto da CMVM. A entidade reguladora terá 8 dias úteis para dar visto bom à OPA.
Segundo a informação enviada ao mercado a 29 de Outubro, a operação implica um preço global equivalente a 2,45 euros por cada acção da Sonaecom, “composto por entrega de acções Zon Optimus e de um montante remanescente em dinheiro”, caso o grau de aceitação da oferta exceda o número de acções da Zon que a Sonaecom tem para trocar (cerca de 7% do capital).
A operação de redução de capital, além de permitir extinguir as acções próprias com que a Sonaecom ficaria em consequência da OPA, também permite “libertar os fundos necessários à concretização da oferta”, esclareceu a empresa.
Se for bem-sucedida, a operação que avalia 24% da Sonaecom em 216 milhões de euros terá como consequência a retirada da empresa de bolsa e a reorganização dos activos da
holding, que antes também integrava a Optimus.Segundo apurou o PÚBLICO, entre os cenários em aberto está a transferência da área de
software e sistemas de informação (SSI), que junta as empresas WeDo Technologies, Mainroad, BizDirect e Saphety, para a esfera da SGPS. Um movimento que permitiria dar mais visibilidade a esta sub-holding, juntando-a aos outros negócios core do grupo.Quanto ao PÚBLICO, uma das possibilidades analisadas seria a sua transferência para a área de gestão de investimentos da Sonae, um veículo onde já se encontram a corretora de seguros MDS e a agência de viagens Star.