FMI discute espionagem norte-americana a pedido do Brasil

Reunião foi pedida pelo representante do Brasil no conselho de administração, Paulo Nogueira Batista.

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O Brasil é um dos países mais activos nos pedidos de explicação aos EUA Jonathan Ernst/Reuters

"A reunião foi pedida em meu nome. Procuro obter explicações", disse à agência AFP Paulo Nogueira Batista, representante do Brasil no conselho de administração do FMI.

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"A reunião foi pedida em meu nome. Procuro obter explicações", disse à agência AFP Paulo Nogueira Batista, representante do Brasil no conselho de administração do FMI.

Os documentos obtidos pelo analista informático Edward Snowden indicam que as sedes do FMI e do Banco Mundial, em Washington, estiveram sob escuta da NSA.

"Temos conhecimento das informações avançadas pelos media, mas não vamos fazer comentários neste momento", disse nesta quarta-feira à AFP um porta-voz do FMI, em reacção ao pedido do responsável brasileiro.

As revelações sobre os programas de espionagem da NSA têm causado tensões diplomáticas entre os EUA e vários países aliados, entre os quais o Brasil e a Alemanha. De acordo com os documento secretos, foram escutadas comunicações da Presidente brasileira, Dilma Rousseff, e a chanceler alemã, Angela Merkel, teve o seu telefone privado sob escuta entre 2002 e 2013.