Privatização do Alfeite não está prevista para 2014, diz ministro

Aguiar-Branco remete decisão de alienação total ou parcial para mais tarde.

Foto
Os submarinos estão estacionados no Alfeite Foto: Daniel Rocha

Na resposta, o ministro lembrou que o Programa do Governo já previa a “privatização das empresas da área da Defesa”. Priorizou depois que o Executivo tencionava começar pelas “empresas onde faz menos sentido o Estado estar presente”. E acrescentou que não estavam em causa as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico) e que sobre o Arsenal do Alfeite, a sua alienação “não está prevista para 2014”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na resposta, o ministro lembrou que o Programa do Governo já previa a “privatização das empresas da área da Defesa”. Priorizou depois que o Executivo tencionava começar pelas “empresas onde faz menos sentido o Estado estar presente”. E acrescentou que não estavam em causa as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico) e que sobre o Arsenal do Alfeite, a sua alienação “não está prevista para 2014”.

A deputada do BE, Mariana Aiveca, recuperou o tema para alertar que “no programa a privatização não estava assim tão clara”. E instou o ministro a explicar a implicação da redução do pessoal civil nesse sector. Aguiar-Branco acrescentou que o esforço do Governo poderia “não significar a alienação na totalidade”.

O comunista António Filipe criticou os cortes aplicados no sector, denunciando mesmo que os subsistemas sociais estavam a “ser demolidos a camartelo” pelo Governo. Falou no IASFA e na redução da qualidade dos serviços prestados pelo novo Hospital das Forças Armadas, que resulta da fusão dos hospitais dos três ramos.

O centrista João Rebelo, apesar de fazer parte da coligação, não deixou de lançar o alerta sobre as prestações sociais, nomeadamente sobre a possibilidade das viúvas de militares de deficientes das FA poderem vir a ser abrangidas pelos cortes. “A lei não é clara”, reconheceu Rebelo, antes de admitir a disponibilidade do seu partido para alterar o Orçamento.