FC Porto já deixou quatro pontos pelo caminho nas deslocações a Lisboa
Os campeões nacionais viram a sua vantagem no topo da classificação da I Liga reduzir-se para três pontos depois do empate registado no Estádio do Restelo, frente ao Belenenses.
Paulo Fonseca não fez grandes alterações no “onze” portista. A grande surpresa foi a titularidade de Ricardo, pela primeira vez nesta época. Mas a opção do treinador não deu grandes resultados.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Paulo Fonseca não fez grandes alterações no “onze” portista. A grande surpresa foi a titularidade de Ricardo, pela primeira vez nesta época. Mas a opção do treinador não deu grandes resultados.
Foi sempre Varela, no flanco oposto, o menos conformado dos portistas, apesar do jovem internacional sub-21 português se ter esforçado.
O jogo arrancou desinteressante, até porque o relvado, muito irregular, não facilitava a prática de um futebol encadeado, e foi preciso um lance de bola parada para o FC Porto se colocar em vantagem na partida. Mangala, à passagem da primeira meia-hora, cabeceou para golo, beneficiando ainda de um desvio da trajectória da bola num jogador “azul”.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO
Estava feito o mais difícil para os portistas, até porque o Belenenses não mostrava, até esse momento, capacidade para levar perigo à baliza à guarda de Helton.
Só que uma perda de bola de Herrera no meio-campo e um enorme erro de Mangala dentro da área portista ofereceram o golo do empate aos “azuis”, apontado por João Pedro.
No segundo tempo, o FC Porto entrou com um pouco mais de vivacidade, mas a injecção de ânimo que o golo do Belenenses significou para os seus jogadores tornou a tarefa portista ainda mais difícil.
A formação lisboeta, que teve um mau início de campeonato (quatro derrotas), mas que depois não voltou a saber o que isso é, nunca foi, verdadeiramente, encostada às cordas pelos portistas e só já muito perto do final da partida é que Paulo Fonseca decidiu passar a jogar com dois pontas-de-lança.
Tarde demais, e até foi o Belenenses quem mais perto esteve de marcar, num cabeceamento de Diawarra, que obrigou Helton à defesa da noite, já muito perto do final do encontro.
No rescaldo da visita ao Restelo, o FC Porto regressa com uma vantagem no topo da I liga mais curta e um balde de água fria anímico para a importante partida em São Petersburgo, frente ao Zenti, para a Liga dos Campeões, já na próxima semana.