Bruxelas propõe cortes em quatro espécies capturadas em Portugal
A proposta da Comissão será agora alvo de negociações com os Estados-membros.
Entre as unidades populacionais para as quais é proposta uma redução de TAC, contam-se cortes de 75% de arinca, de 33% para o bacalhau, de 20% para as raias e ainda de 10% para o lagostim.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Entre as unidades populacionais para as quais é proposta uma redução de TAC, contam-se cortes de 75% de arinca, de 33% para o bacalhau, de 20% para as raias e ainda de 10% para o lagostim.
Por outro lado, a proposta de TAC de areeiro aumenta em 86%, a de pescada em 15% e tamboril em 6% na costa portuguesa, Portugal Ocidental, Açores e Madeira.
Bruxelas propõe também que as capturas autorizadas de linguado, solha, escamudo e biqueirão se mantenham sem alteração em relação a este ano.
Ao critério de Portugal, ficam as possibilidades de pesca de carapau na Madeira e Açores, e de badejo em todas as águas nacionais.
A proposta apresentada estabelece totais admissíveis de capturas e níveis de esforço de pesca para as unidades populacionais geridas exclusivamente pela União Europeia, baseadas em critérios científicos.
Em termos gerais, a Comissão decidiu, com base em pareceres científicos, propor aumentar ou manter os TAC – nas unidades populacionais que não são partilhadas com países terceiros – em 36 unidades e reduzir noutras tantas.
A proposta da Comissão será agora alvo de negociações com os Estados-membros, tradicionalmente longas, e a decisão final será tomada em Dezembro.