Fotovoltaico rende 420 mil euros a refinaria de açúcar da DAI

A energia produzida pelo novo parque fotovoltaico é equivalente ao abastecimento de 44 habitações.

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A casa é revestida a painéis fotovoltaicos Michaela Rehle/Reuters

O sistema solar que, está em funcionamento desde Setembro, terá um retorno anual de 12% e uma recuperação do capital investido (230 mil euros) em cerca de oito anos, adianta a DAI (Sociedade de Investimento Agro-industrial) num comunicado.

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O sistema solar que, está em funcionamento desde Setembro, terá um retorno anual de 12% e uma recuperação do capital investido (230 mil euros) em cerca de oito anos, adianta a DAI (Sociedade de Investimento Agro-industrial) num comunicado.

A receita de energia anual para a DAI ronda os 28 mil euros.

A energia produzida pelo novo parque fotovoltaico é equivalente ao abastecimento de 44 habitações e corresponde à plantação de uma floresta com o tamanho de oito estádios de futebol, permitindo evitar a emissão de 34,3 toneladas de dióxido de carbono por ano.

O director-geral da DAI, Jorge Correia, justifica no comunicado que a empresa decidiu investir no fotovoltaico devido às grandes exigências da indústria açucareira em termos energéticos e por ter prescindido, em 2008, da quota residual de açúcar de beterraba que detinha, na sequência das condições exigidas pela Organização Comum do Mercado de Açúcar.

“A DAI tem terrenos disponíveis desde que deixou de produzir açúcar de beterraba e só temos pena que a legislação imponha limitações à produção de energia fotovoltaica. Só instalámos um décimo do que pretendíamos”, refere o mesmo responsável.