Três pescadores desaparecidos após naufrágio na barra da Figueira da Foz
Equipas de socorro resgataram cinco dos oito tripulantes do barco da Póvoa de Varzim. Há um ferido grave.
José Paiva, que estava a pescar num dos molhes interiores do rio, “por volta das 17h15”, disse que a embarcação, que tinha oito homens a bordo, esteve algum tempo a tentar sair da barra e que depois viu o “poveiro”, como aqui chamam aos barcos da Póvoa de Varzim, levantar e desaparecer no mar. outro pescador ouvido no local pela Lusa, Mário Gomes, declarou que “iam dois barcos a sair e a vaga bateu num deles", virando-o.
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José Paiva, que estava a pescar num dos molhes interiores do rio, “por volta das 17h15”, disse que a embarcação, que tinha oito homens a bordo, esteve algum tempo a tentar sair da barra e que depois viu o “poveiro”, como aqui chamam aos barcos da Póvoa de Varzim, levantar e desaparecer no mar. outro pescador ouvido no local pela Lusa, Mário Gomes, declarou que “iam dois barcos a sair e a vaga bateu num deles", virando-o.
Fonte da Autoridade Marítima disse à Lusa que um salva-vidas da Marinha, integrado nas equipas de socorro, resgatou cinco dos oito tripulantes e que há um ferido em estado considerado grave, que está em paragem cardio-respiratória, segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra. Os feridos foram encaminhados para o hospital.
Segundo a mesma fonte do CDOS, o alerta foi dado às 17h30. O barco, o Jesus dos Navegantes, estava junto ao molhe sul do rio Mondego, muito perto da praia do Cabedelo, na Gala e, por isso, interrompidas as buscas no mar e pelo ar, com o cair da noite, vai ser mantido um dispositivo de vigilância no areal. No local chegaram a estar seis viaturas, dois barcos e 39 operacionais dos bombeiros municipais, INEM, Cruz Vermelha, Capitania e Polícia Marítima. Cerca das 18h45 foi accionado um helicóptero da Força Aérea para apoiar as buscas.
Este é o segundo acidente grave a envolver o Jesus dos Navegantes em pouco mais de dois meses. A 19 Agosto, um pescador de 28 anos caiu ao mar, com o barco em movimento e também ao largo da Figueira da Foz, e o resto da tripulação só deu pela sua falta a bordo cerca de dez minutos depois. O corpo de Carlos Manuel Milhazes Novo nunca mais foi encontrado.