Passos diz que só saberá se precisa de programa cautelar quando fechar o actual

Debate quinzenal no Parlamento.

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Passos Coelho no debate quinzenal esta quarta-feira no Parlamento Daniel Rocha

Pedro Passos Coelho, que está no Parlamento para o debate quinzenal em plenário, respondia ao repto do deputado bloquista João Semedo, que o tinha desafiado a dizer o que “anda a negociar com a troika”.

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Pedro Passos Coelho, que está no Parlamento para o debate quinzenal em plenário, respondia ao repto do deputado bloquista João Semedo, que o tinha desafiado a dizer o que “anda a negociar com a troika”.

“Nós sabemos que nenhum país ainda saiu do programa [de ajustamento com a troika]. A Irlanda será o primeiro país a fazê-lo. Estaremos atentos para saber o que a Irlanda fará”, afirmou o chefe do Governo. “Só no dia em que tivermos condições para fechar [o actual] programa saberemos se é preciso um programa cautelar ou se é outra coisa na assistência que viermos a necessitar”, acrescentou Passos Coelho. Mas insistiu na promessa: “Até lá, vou estar muito comprometido com o programa de assistência financeira.”

O primeiro-ministro realçou que o país “tem de pensar no pós-troika”, citando o governador do Banco de Portugal, “o primeiro a falar na questão, em Março”. “Temos que trabalhar no pós-troika”, repetiu, depois de ter falado, por duas vezes, na necessidade de “entendimento o mais alargado possível”, sobretudo com o PS, para uma estratégia a longo prazo, começando pelas questões fiscais – de que é exemplo a revisão do IRC, que esta quinta-feira é discutida em plenário.