Rússia deixa cair acusação de pirataria contra activistas do Greenpeace

O grupo é agora acusado de holiganismo, o que prevê penas de sete anos de prisão.

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O activista da Greenpeace Miguel Hernan Orsi Murmansk (argentino) no tribunal de Murmansk AFP

A notícia foi avançada pelo site noticioso Lenta e confirmada depois pelo chefe da investigação), Vladimir Markin, que disse às agências noticiosas que a acusação tinha sido reclassificada.

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A notícia foi avançada pelo site noticioso Lenta e confirmada depois pelo chefe da investigação), Vladimir Markin, que disse às agências noticiosas que a acusação tinha sido reclassificada.

Os activistas e os jornalistas, que são de de 18 países diferentes, foram presos há quatro semanas quando tentaram escalar uma plataforma petrolífera no Árctico. O navio Arctic Sunrise, que lhes servia de base, foi apreendido.

Até agora, o tribunal de Murmansk - onde as 30 pessoas que seguiam a bordo do Artic Sunrise estão detidas - rejeitou todos os pedidos de fiança.

Na semana passada, 11 galardoados com o prémios Nobel da Paz publicaram uma carta pedindo ao Presidente russo, Vladimir Putin, que revisse a acusação de pirataria, que consideravam "excessiva". Putin acabaria por dizer que o grupo violou a lei mas que era "evidente que obviamente não eram piratas".