Marco Martins promete rigor e transparência em Gondomar
“Sabemos que a situação financeira da Câmara, apesar de algum saldo bancário, não é das mais confortáveis, com um passivo elevado, ao que se juntam surpresas desagradáveis, como uma recente condenação ao pagamento de uma indemnização de mais de quatro milhões de euros, por um erro político”, referiu o socialista durante o seu discurso de tomada de posse.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Sabemos que a situação financeira da Câmara, apesar de algum saldo bancário, não é das mais confortáveis, com um passivo elevado, ao que se juntam surpresas desagradáveis, como uma recente condenação ao pagamento de uma indemnização de mais de quatro milhões de euros, por um erro político”, referiu o socialista durante o seu discurso de tomada de posse.
Para o autarca, nas áreas estruturais e de contas “há algo que não aparenta estar bem” pelo que avançou que irá recorrer “a entidades externas – com a brevidade possível - para aferir a real situação da câmara municipal”.
Numa sala do Pavilhão Multiusos de Gondomar, e perante centenas de pessoas, Marco Martins quis deixar “claro” que na sua governação promoverá “o rigor, a transparência e a prestação de contas públicas”. “Por isso mesmo, brevemente será criado o portal da transparência e o provedor do munícipe. Para a elaboração do orçamento de 2015, promoveremos um orçamento participativo, onde os cidadãos tenham voz”, acrescentou.
Marco Martins garantiu ainda que Gondomar “será, a partir de agora, um concelho positivo” e que promoverá a marca ‘Gondomar é D’Ouro’, pelo que irá exigir respeito para com aquele que é o “terceiro maior município da área metropolitana” do Porto. “É esse respeito, para além do peso político e institucional que deve ser conferido, também se revestirá na contrapartida dos investimentos nacionais e na disponibilização de fundos estruturantes para o concelho, sendo a luta prioritária a defesa da ligação do metro ao centro do concelho via Valbom”, frisou.
Lembrando promessas de campanha, o socialista realçou a redução da carga fiscal para famílias e empresas, começando com a redução do IMI “já para 2014”.
Também para o próximo ano, Marco Martins quer criar um gabinete de empreendedorismo “que facilite a actividade dos investidores, que promova a celeridade e transparência processuais e que implemente uma rede de diplomacia económica, tudo com o objectivo máximo de atrair investimento para o concelho, tornando Gondomar competitivo na área metropolitana”.
O novo presidente da Câmara de Gondomar, que sucede a Valentim Loureiro, e que disse ter um projecto para 12 anos, assegurou ainda que não irá “descurar o apoio social directo” e que pretende aumentar “a base de elegibilidade para acesso aos programas de apoio”.
“Começará a ser desenhado o Gondomar do ano 2025. O Gondomar que construiremos durante os próximos 12 anos”, sublinhou.