Número de mulheres nos conselhos de administração de empresas baixou em 2013
Há 25,9% de mulheres nas administrações do sector empresarial do Estado e 9,1% nas empresas privadas.
Numa audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade adiantou que, à semelhança do que foi feito em 2012, o Governo fez este ano um levantamento do número de mulheres presente nos conselhos de administração das empresas do sector empresarial do Estado e das empresas privadas cotadas em bolsa.
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Numa audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade adiantou que, à semelhança do que foi feito em 2012, o Governo fez este ano um levantamento do número de mulheres presente nos conselhos de administração das empresas do sector empresarial do Estado e das empresas privadas cotadas em bolsa.
Segundo a governante, registou-se uma “descida ligeira”, relativamente a 2012, de 26,9% para 25,9% no sector empresarial do Estado e de 10,3% para 9,1% nas empresas privadas.
Teresa Morais sublinhou que os resultados são referentes apenas às empresas que responderam ao inquérito do Governo, neste caso 83 empresas do sector empresarial do Estado e 18 empresas privadas cotadas em bolsa.Por outro lado, em matéria das nomeações feitas pelo Governo para os órgãos de administração das empresas públicas, a secretária de Estado disse que, entre Janeiro e Setembro de 2013, 41% foram mulheres.
Em matéria laboral, Teresa Morais apontou que está a ser feito um relatório sobre as desigualdades salariais, no âmbito da resolução de 8 de Março de 2013 sobre as mulheres no mercado de trabalho.
Apesar de o relatório ainda não estar concluído, a secretária de Estado adiantou que abrange 80 actividades sectoriais no mercado português e debruça-se sobre dados relativos a 2011.
“Apontará para uma desigualdade salarial de 18%, com dados de 2011, mas queria dizer que a diferença salarial reduziu-se em 2012. De Abril para Outubro, a diferença salarial baixou de 18,7% para 17,9% em relação à remuneração média mensal e de 21,2% para 20,3% em relação ao ganho”, adiantou.
Teresa Morais explicou que estes dois conceitos são diferentes, já que o ganho inclui um conjunto de formas diversas de remuneração além da remuneração base.