Cortes vão “tirar” universidades portuguesas dos rankings internacionais
Universidades e politécnicos foram confrontados com uma diminuição de 80 milhões de euros nas verbas previstas no Orçamento do Estado para 2014.
Com menos 80 milhões de euros inscritos na proposta de OE, “vão-se agravar as dificuldades até em conseguir materiais para as aulas”, sublinhou aquele sindicalista. Consequentemente “será impensável pensar-se que Portugal conseguirá continuar a ter instituições colocadas nos melhores rankings internacionais, porque é impossível fazer investigação sem pessoas e recursos”.
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Com menos 80 milhões de euros inscritos na proposta de OE, “vão-se agravar as dificuldades até em conseguir materiais para as aulas”, sublinhou aquele sindicalista. Consequentemente “será impensável pensar-se que Portugal conseguirá continuar a ter instituições colocadas nos melhores rankings internacionais, porque é impossível fazer investigação sem pessoas e recursos”.
Além da diminuição em cerca de 7,6% das verbas para as universidades e politécnicos, as instituições públicas terão que arcar com as consequências dos cortes das remunerações acima dos 600 euros em 2,5% e em 12% acima dos dois mil euros. “É um corte muito maior do que aqueles a que temos vindo a assistir ao longo dos últimos anos”, sublinhou António Vicente.
Num cenário marcado nos últimos anos pela progressiva perda de profissionais, o Governo está com isto a agravar ainda mais o "défice estrutural português em conhecimento e inovação”.