Orçamento do Estado dá prioridade a software livre

Regra não se aplica ao caso de contratos secretos ou a situações que exijam "medidas especiais de segurança".

Foto
Governo quer que serviços procurem alternativas sem custos de licenciamento Sérgio Azenha/arquivo

“As despesas com aquisição de licenças de software (…) apenas podem ser executadas nos casos em que seja fundamentadamente  demonstrada a inexistência de soluções alternativas em software livre ou que o custo total  de utilização da solução em software livre seja superior à solução em software proprietário ou sujeito a licenciamento específico, incluindo nestes todos os eventuais custos de manutenção, adaptação, migração ou saída”, lê-se na proposta de lei.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“As despesas com aquisição de licenças de software (…) apenas podem ser executadas nos casos em que seja fundamentadamente  demonstrada a inexistência de soluções alternativas em software livre ou que o custo total  de utilização da solução em software livre seja superior à solução em software proprietário ou sujeito a licenciamento específico, incluindo nestes todos os eventuais custos de manutenção, adaptação, migração ou saída”, lê-se na proposta de lei.

Com isto, o Governo ressalva os casos em que a adopção de software livre acarreta custos, mesmo que a utilização seja gratuita.

O documento determina ainda casos de excepção em que a prioridade dada a software livre não se aplica. Acontece com as aquisições “cujo contrato seja declarado secreto, ou a respectiva execução deva ser acompanhada de medidas especiais de segurança, bem como quando a defesa de interesses essenciais do Estado o exigir”.