Duas adolescentes detidas por bullying que levou a suicídio de colega na Florida

Polícia acredita que Rebecca Sedwick, que se suicidou a 9 de Setembro, foi vítima de "assédio malicioso e repetido" durante um ano por duas colegas de escola de 12 e 14 anos.

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Reuters

As duas menores – Katelyn Roman, de 12 anos, e Guadalupe Shaw, de 14 – estão acusadas de “assédio agravado” e de terem praticado cyberbullying (violência psicológica praticada por um ou mais indivíduos sobre outro, através da Internet, nomeadamente das redes sociais) sobre Rebecca Sedwick durante um ano, segundo a BBC.

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As duas menores – Katelyn Roman, de 12 anos, e Guadalupe Shaw, de 14 – estão acusadas de “assédio agravado” e de terem praticado cyberbullying (violência psicológica praticada por um ou mais indivíduos sobre outro, através da Internet, nomeadamente das redes sociais) sobre Rebecca Sedwick durante um ano, segundo a BBC.

As autoridades dizem que Rebecca foi “aterrorizada” online por mais de 15 colegas da escola Cristal Lake, que frequentava, em Lakeland. A 9 de Setembro não aguentou mais e suicidou-se: subiu a um silo de uma fábrica abandonada e atirou-se lá de cima.

Em conferência de imprensa, o xerife Grady Judd, do condado de Polk, disse que as ameaças começaram no ano passado, depois de Guadalupe Shaw ter impedido Rebecca de namorar com o seu ex-namorado.

Segundo as autoridades, Guadalupe e Katelyn (que terá sido, no passado, a melhor amiga de Rebecca) enviaram à colega mensagens online e por telemóvel com várias ameaças e insultos. "Vários estudantes corroboraram as histórias de que as duas raparigas ameaçavam Sedwick em diferentes ocasiões, chamando-lhe nomes, intimidando-a, ameaçando que lhe batiam, e houve pelo menos uma agressão física", disse Graddy Judd.

Num comentário deixado no seu mural do Facebook no passado sábado, Guadalupe Shaw admitiu que ameaçou a rapariga e dizia não se ralar com a sua morte.

O xerife afirmou que a rapariga de 14 anos foi detida na segunda-feira por receio de que pudesse ameaçar outras jovens. “Decidimos que não podíamos deixá-la por aí”, afirmou. “Quem mais vai ela atormentar, quem mais vai ela assediar?” As duas suspeitas foram detidas, mas entregues aos pais, estando obrigadas a permanecer nas suas residências.