Acções do Royal Mail disparam 38% em dia de estreia na bolsa
Nos primeiros 30 segundos foram transaccionados 10 milhões de títulos.
As acções foram colocadas à venda por 330 pence (389 cêntimos), mas uma hora depois da abertura do mercado o preço aumentou para 444 pence (524 cêntimos). Chegaram, depois, aos 456 pence (538 cêntimos).
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As acções foram colocadas à venda por 330 pence (389 cêntimos), mas uma hora depois da abertura do mercado o preço aumentou para 444 pence (524 cêntimos). Chegaram, depois, aos 456 pence (538 cêntimos).
De acordo com a BBC, foram transaccionados 10 milhões de títulos nos primeiros 30 segundos. A venda de acções desta sexta-feira é condicionada e, por isso, as ordens de compra e venda só serão concretizadas na próxima terça-feira.
A privatização do Royal Mail tem suscitado acesas discussões no Reino Unido, com o secretário de Estado Vince Cable a insistir que os contribuintes não serão defraudados pela venda em bolsa da empresa de correios (estratégia que o Governo português também vai seguir com os CTT). Já os representantes dos trabalhadores do sector defendem que a operação é uma “tragédia” e marcaram greve para quarta-feira. “A empresa foi desvalorizada”, acusou Billy Hayes aos microfones da BBC Radio 4.
Os analistas acreditam que a subida expressiva das acções foi impulsionada por grandes investidores institucionais, com fundos de investimento a “fazerem fila para avançarem com grandes compras”, afirmou Matt Basi, da CMC Markets à BBC.
Por cá, a alienação de 70% dos CTT foi aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros. Os restantes 30% ficam nas mãos do Estado, mas há intenções de vender a totalidade do capital a médio prazo.
A venda será concretizada através de uma oferta pública de venda no mercado nacional e da venda directa a instituições financeiras, “que ficam obrigadas a proceder à subsequente dispersão das acções nos mercados de capitais”.