Marques Mendes diz que o Governo vai encerrar 50% das repartições de finanças

Antigo presidente do PSD diz que a medida não foi apresentada antes das autárquicas "para não espantar a caça".

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Marques Mendes falou aos jornalistas no Funchal Pedro Cunha

No seu habitual comentário na SIC, o antigo presidente do PSD afirmou que a troika começou por impor o corte de 40% mas que, em avaliações posteriores, este número avançou para 50.

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No seu habitual comentário na SIC, o antigo presidente do PSD afirmou que a troika começou por impor o corte de 40% mas que, em avaliações posteriores, este número avançou para 50.

O social democrata declarou que apurou esta informação e que ela será revelada brevemente. "Embora o Governo ande a esconder esta matéria, está um pouco em preparação o encerramento de cerca de 50% das repartições de finanças que existem em Portugal", garantiu.

Mendes acrescentou que esta medida só não foi revelada antes das eleições autárquicas do passado domingo "para não espantar a caça".

Já no início de Setembro, o presidente da Câmara de Aljezur (Algarve) José Amarelinho (PS), entretanto reeleito, afirmava que um "alto responsável" do Estado havia referido, numa reunião de Serviços de Finanças da região, que, "após as eleições autárquicas, estará o Governo a preparar o encerramento das Repartições de Finanças de Alcoutim, Castro Marim, São Brás de Alportel, Monchique, Aljezur e Vila do Bispo". Na altura, o autarca pediu à "Direcção-Geral de Finanças" (actual Autoridade Tributária e Aduaneira), os "devidos e cabais esclarecimentos acerca desta matéria".