“Temos praticamente todas as condições” para fechar programa, diz Passos

Primeiro-ministro lançou desafio a “todas as instituições”.

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Passos Coelho no debate desta sexta-feira Rui Gaudêncio

Na intervenção inicial do debate no Parlamento, Passos Coelho realçou a nota positiva dada pela troika na oitava e nona avaliações. E lançou um desafio a “todas as instituições”, o que inclui partidos, mas também órgãos de soberania.

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Na intervenção inicial do debate no Parlamento, Passos Coelho realçou a nota positiva dada pela troika na oitava e nona avaliações. E lançou um desafio a “todas as instituições”, o que inclui partidos, mas também órgãos de soberania.

“Hoje sabemos que estamos a chegar àquele ponto importante para saber se implementamos medidas para que Portugal fique no euro e respeitar o pacto orçamental. Ou se não respeitaremos e imporemos ao país sacrifícios mais graves”, disse o primeiro-ministro.

Passos Coelho quis distrinçar perspectivas diferentes perante a assistência financeira: “Precisamos de separar aqueles que querem ajudar o país, não o Governo, a ultrapassar a situação, e aqueles que entendem que o país não deve cumprir os seus compromissos e impor mais sacrifícios. Em todas as instituições, há uma noção clara sobre o que tem de ser feito, e todos faremos para que as dificuldades sejam ultrapassadas.”

Referindo-se à conclusão das duas avaliações, Passos Coelho disse ter ficado “claro” perante a troika que “o Governo está determinado em cumprir o objectivo importante que é voltar a ancorar na despesa de modo a concluir o programa, e que permitirá reganhar a confiança do mercado”.