Tribunal decide a favor da BP em acordo sobre indemnizações da maré negra
Decisão permite que seja revisto acordo que define pagamento de indemnizações.
O New York Times chama-lhe uma vitória parcial, uma vez que obriga o juiz federal Carl Barbier, encarregado do caso, a rever a interpretação do acordo com os prejudicados pelo derramamento de crude de 2010. A companhia britânica sustenta que o juiz Barbier e o administrador designado pelo tribunal para avaliar e pagar as indeminizações, Patrick Juneau, fizeram uma interpretação errada do acordo. Interpretação que, segundo a BP, abre espaço a que pessoas e negócios que não tenham “sofrido prejuízo relacionável” com o derrame possam receber indemnizações.
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O New York Times chama-lhe uma vitória parcial, uma vez que obriga o juiz federal Carl Barbier, encarregado do caso, a rever a interpretação do acordo com os prejudicados pelo derramamento de crude de 2010. A companhia britânica sustenta que o juiz Barbier e o administrador designado pelo tribunal para avaliar e pagar as indeminizações, Patrick Juneau, fizeram uma interpretação errada do acordo. Interpretação que, segundo a BP, abre espaço a que pessoas e negócios que não tenham “sofrido prejuízo relacionável” com o derrame possam receber indemnizações.
Já os queixosos alegam que foi a BP que subestimou o acordo não equacionando o número de pessoas que se podiam candidatar aos pagamentos.
A BP vê com bons olhos esta decisão, escreve o Financial Times, uma vez que aumenta as possibilidades de descida do custo estimado da verba a pagar pela petrolífera, inicialmente estimada em 7,8 mil milhões de dólares. Depois de esta previsão ter aumentado para 9,6 mil milhões, estimava-se que a companhia britânica poderia vir a pagar mais de 15 mil milhões.
A plataforma Deepwater Horizon explodiu a 20 de Abril de 2010 no Golfo do México e no acidente morreram 11 pessoas. Uma fuga num poço de petróleo causou o pior derrame acidental da história até que foi tapada, quase três meses depois.
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