Há uma fórmula para se ser atendido rapidamente num bar

Investigadores estudaram a linguagem corporal usada em bares pelos clientes interessados em serem atendidos e encontraram os movimentos ideais para isso acontecer mais rapidamente

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O segredo está em posicionar-se directamente para o balcão e olhar para um membro do staff Tim Chong/Reuters

Quem costuma frequentar bares (e derivados), principalmente os mais lotados, conhece a desconfortável sensação de estar no balcão à espera de ser atendido e, enquanto isso, estar a ser ignorado pelo empregado.

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Quem costuma frequentar bares (e derivados), principalmente os mais lotados, conhece a desconfortável sensação de estar no balcão à espera de ser atendido e, enquanto isso, estar a ser ignorado pelo empregado.

Para acabar com a possibilidade de se ser confundido com os clientes que estão naquela zona só de passagem, ou apenas a conversar com outros amigos, e fazer com que se seja atendido o mais rapidamente possível, um grupo de investigadores alemães estudou a linguagem corporal de quem se aproximava do balcão para fazer um pedido.

O material de análise deste estudo, divulgado recentemente na publicação "Frontiers In Psychology", foram várias fotografias e vídeos captados em bares da Alemanha. "Os resultados mostraram que o staff do bar respondia a dois sinais não verbais. Primeiro, os clientes posicionam-se directamente para o balcão e, em segundo lugar, olham para um membro do staff. Os dois sinais foram necessários e, quando feitos ao mesmo tempo, suficientes", pode ler-se no texto sumarizado do estudo.

Se estava à espera de algo mais complexo, desengane-se. Da próxima vez que quiser ser atendido rapidamente experimente posicionar-se de frente (não de lado, porque poderá dar a ideia de que está a socializar ou a ver o ambiente) para o balcão e olhar fixamente para o empregado. Segundo Sebastian Loth, Kerstin Huth e Jan P. De Ruiter, da Universidade de Bielefeld, ele sentir-se-á impelido a servi-lo.

Outra das conclusões da investigação revela que outras acções, como gestos ou falar, não são necessárias para chamar a atenção do empregado.