Pires de Lima: no que depende do país, não haverá segundo resgate para ninguém

“O esforço dos portugueses não se pode afundar quando estamos com a praia à vista”, afirmou o ministro.

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António Pires de Lima, presidente da Unicer Carlos Lopes

“Não, não e não, no que depende das famílias e dos cidadãos, no que depende da economia e das suas empresas, no que depende do Governo de Portugal, e creio que de todas as instituições com responsabilidade em Portugal, não haverá segundo resgate para ninguém. O esforço dos portugueses não se pode afundar quando estamos com a praia à vista”, afirmou o ministro António Pires de Lima durante a sua intervenção na assinatura do protocolo de colaboração para a formalização da linha de apoio à consolidação financeira no sector do turismo.

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“Não, não e não, no que depende das famílias e dos cidadãos, no que depende da economia e das suas empresas, no que depende do Governo de Portugal, e creio que de todas as instituições com responsabilidade em Portugal, não haverá segundo resgate para ninguém. O esforço dos portugueses não se pode afundar quando estamos com a praia à vista”, afirmou o ministro António Pires de Lima durante a sua intervenção na assinatura do protocolo de colaboração para a formalização da linha de apoio à consolidação financeira no sector do turismo.

Pires de Lima sublinhou não ter qualquer dúvida de que Portugal vai cumprir as suas obrigações para com os credores internacionais, terminando o programa de ajustamento económico e financeiro no próximo ano, e que “as empresas portuguesas estão mais competitivas, a economia está a progredir e o Governo está a fazer tudo aquilo que depende da sua vontade para Portugal resgatar a sua soberania”.

“Muitas empresas portuguesas já fizeram o seu ajustamento e dão o exemplo para aquilo que é necessário continuar a fazer no Estado”, afirmou o ministro da Economia, que acrescentou que, “reduzindo o peso do Estado na economia”, poder-se-á, também, “reduzir a carga fiscal sobre as empresas, sobre as pessoas, sobre as famílias”. “Pode demorar tempo, mas vamos lá chegar”, afiançou Pires de Lima.