Juros da dívida sobem mas mantêm-se abaixo dos 7% a dez anos

Juros portugueses acompanham tendência dos juros da dívida espanhola e italiana.

Foto
Dívida pública atingiu 111,7% do PIB no primeiro trimestre Enric Vives-Rubio

Às 9h05, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,914%, depois de terem fechado a 6,837% na sexta-feira, pela segunda sessão consecutiva abaixo dos 7%.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Às 9h05, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,914%, depois de terem fechado a 6,837% na sexta-feira, pela segunda sessão consecutiva abaixo dos 7%.

Depois de terem subido até aos 7,508% a 12 de Julho, em resultado da crise política, os juros a dez anos mantiveram-se sempre em níveis abaixo dos 7% entre 6 e 25 de Setembro.

Os juros da dívida a dois anos estavam nesta segunda-feira a ser negociados a 5,509%, a subir face a sexta-feira, dia em que terminaram a 5,404%. A 13 de Setembro, os juros neste prazo fecharam a 5,987%, um máximo desde o início do ano.

No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 6,297%, acima dos 6,260% do encerramento de sexta-feira. O máximo dos juros a cinco anos foi atingido a 12 de Julho, durante a crise política, quando subiram até aos 7,324%.

Entretanto, os juros da dívida soberana de Itália estavam a subir, pressionados pela incerteza política desencadeada pelos ministros do partido Povo da Liberdade (PDL) de Sílvio Berlusconi. Os juros da dívida de Espanha e da Grécia também estavam a subir em todos os prazos.