Pinto da Costa cumpre promessa e sonho com inauguração do Museu do FC Porto
Novo espaço portista será aberto ao público no final de Outubro.
“Acho que o Museu está excelente. Já o tinha visto ontem, mas tanto eu como toda a gente que aqui esteve reconhece que é uma obra fantástica, que excedeu todas as expectativas dos mais optimistas”, referiu Pinto da Costa ao site do FC Porto.
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“Acho que o Museu está excelente. Já o tinha visto ontem, mas tanto eu como toda a gente que aqui esteve reconhece que é uma obra fantástica, que excedeu todas as expectativas dos mais optimistas”, referiu Pinto da Costa ao site do FC Porto.
Pinto da Costa chegou ao Museu do FC Porto, que nasceu de uma parceria com o Banco Minas Gerais (BMG), num automóvel clássico, na companhia do antigo Presidente da República Ramalho Eanes e do director da instituição bancária brasileira, Ricardo Guimarães.
“O Museu tem um discurso emocional. É a história do FC Porto e quem viveu estes momentos, quase todos de grande glória, fica mais do que tocado, porque sabe melhor do que ninguém o que isto representa. Está uma obra fantástica e acho que isto não é só orgulho do FC Porto, vai ser também o orgulho da cidade do Porto”, afirmou Pinto da Costa.
A inauguração do museu foi um dos pontos altos das comemorações do 120.º aniversário do FC Porto, que principiou com o hastear da bandeira na praça do estádio e termina esta noite com a entrega dos Dragões de Ouro.
Após a bênção do espaço pelo bispo das Forças Armadas e Segurança, Januário Torgal Ferreira, o primeiro momento da visita foi antecedido pela revelação da obra da artista plástica Joana Vasconcelos especialmente feita para o museu.
A Valquíria Dragão, instalação colocada no tecto do “hall” de entrada do museu, construída com dezenas de taças, cachecóis e galhardetes do clube, é uma homenagem com referência à mitologia nórdica aos bravos “guerreiros” do FC Porto.
A instalação de Joana Vasconcelos partilha o tecto com outra estrela do museu portista, também suspensa, que é o automóvel Toyota atribuído a Madjer no final da Taça Intercontinental de 1987, em Tóquio, ganha pelo FC Porto frente ao Peñarol.
Com a dimensão de 7.000 metros quadrados, o Museu inclui o serviço educativo, a FC Porto Store e Loja do associado, o Museu Caffé, um auditório, uma sala de exposições temporárias e dois espaços lúdicos.
Há 27 áreas temáticas para visitar, sendo algumas delas “Origens”, “Azul ao fundo”, “Do campo ao estádio”, “Grandes notícias” e áreas dedicadas a presidentes, treinadores, jogadores e às restantes modalidades além do futebol.
Através da visita, é possível perceber a ligação do clube à cidade e a sua fundação, rever as primeiras conquistas e a viragem pós-1974, depois da revolução democrática portuguesa.
Há espaços dedicados a cada uma das sete conquistas europeias do futebol “azul e branco”, uma “constelação” cheia de taças, inúmeras áreas interactivas e até uma réplica de um balneário e dos antigos “cativos” do Estádio das Antas.
Num Museu em que estão representadas todas as conquistas nacionais do futebol e as principais vitórias das modalidades, destaque-se ainda o melhor “onze” eleito pelos adeptos através do Facebook do FC Porto: Vítor Baía, João Pinto, Ricardo Carvalho, Aloísio, Branco, André, Deco, Madjer, Hulk, Gomes e Futre.
Helton e Lucho, como “capitães” da equipa de futebol, e Paulo Fonseca, treinador, marcaram presença na cerimónia, que contou ainda com muitas figuras icónicas ligadas aos “dragões”, como Mário Jardel, Vítor Baia, António Oliveira, Secretário, João Pinto, André, Chainho, Fonseca, Amaral, Artur Jorge, Fernando Santos e Fernando Gomes.