Erros do Benfica e do árbitro rendem um empate na Luz ao Belenenses
“Encarnados” descansaram à sombra do resultado demasiado cedo e cederam mais dois pontos no campeonato. Os adeptos não perdoaram a fraca exibição e despediram-se com uma sonora assobiadela
Os adeptos não perdoaram o resultado e a exibição e despediram-se do treinador Jorge Jesus e da equipa (que já perdeu sete pontos em seis jornadas) com uma ruidosa assobiadela.
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Os adeptos não perdoaram o resultado e a exibição e despediram-se do treinador Jorge Jesus e da equipa (que já perdeu sete pontos em seis jornadas) com uma ruidosa assobiadela.
Perante um adversário nervoso e sem grande pendor ofensivo, o Benfica necessitou de 17’ de pressão atacante para chegar ao golo. Um cruzamento de Lima para a cabeça de Cardozo colocou os benfiquistas na frente do marcador.
A desvantagem não surtiu efeitos imediatos na postura do Belenenses, mas descontraiu demasiadamente a equipa da casa, que foi mantendo alguma intensidade atacante, mas diminuiu drasticamente os índices de agressividade ofensiva e de pressão sobre a bola.
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Com mais espaço para respirar, os homens do Restelo tornaram-se mais atrevidos no meio-campo e, na marcação de um canto na esquerda, acabaram mesmo por empatar o encontro, com um bom cabeceamento de Diakité ao segundo poste.
Um golo com responsabilidades para toda a defesa benfiquista, em particular de Fejsa que acompanhava o médio maliano, mas que devia ter sido invalidado por posição irregular de Fredy.
O Benfica não teve arte para reagir até ao intervalo e justificou ainda menos um melhor resultado com a exibição no segundo tempo. Markovic cedeu o lugar a Gaitán, mas sem efeitos no desenrolar dos acontecimentos.
Já o Belenenses foi-se libertando no encontro, apresentando-se bem mais desinibido no reatamento em contraste com o acanhamento inicial.
Com grande solidariedade defensiva, a equipa de Belém soube tapar as linhas de passe ao ataque benfiquista e os melhores lances de perigo da equipa da casa resumiram-se a duas oportunidades perdidas por Cardozo (53’ e 63’).