Inspecções aos arsenais químicos da Síria começam terça-feira
Pertidos autorizados a visitar locais que não constem da lista fornecida por Damasco.
As decisões constam do projecto de decisão que o conselho executivo da OPAQ – organização que junta todos os países que aderiram à convenção de 1997 – vai votar nesta sexta-feira, definindo como será concretizada a destruição das cerca de mil toneladas de agentes químicos detidas pela Síria.
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As decisões constam do projecto de decisão que o conselho executivo da OPAQ – organização que junta todos os países que aderiram à convenção de 1997 – vai votar nesta sexta-feira, definindo como será concretizada a destruição das cerca de mil toneladas de agentes químicos detidas pela Síria.
Só depois o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai votar a resolução que dará força de lei ao acordo negociado entre russos e americanos e já aceite por Damasco.
Na noite passada, os dois países voltaram a entender-se, desta vez sobre o texto da resolução que, segundo o projecto final, prevê a possibilidade de o Conselho de Segurança adoptar sanções contra o regime sírio se Assad não cumprir o plano de desarmamento.
Contudo, a resolução especifica que as sanções, adoptadas ao abrigo do Capítulo VII, não serão automáticas, obrigando a que um novo texto seja votado na ONU para que se tornem efectivas.
A Síria entregou na semana passada a lista dos seus arsenais e os locais associados ao programa de armas químicas, cujo conteúdo não foi ainda divulgado. Contudo, a decisão da OPAQ prevê que os peritos terão acesso a "qualquer sítio identificado por um Estado-membro como estando implicado no programa de armas químicas", desde que a denúncia não seja considerada "injustificada" pelo director da organização.