FC Porto derrotou o Vitória de Guimarães com penálti controverso
O líder regressou às vitórias no campeonato. Minhotos contestaram a grande penalidade que deu origem ao único golo da partida.
O campeão nacional conquistou os três pontos, mas não convenceu uma parte dos seus adeptos, que assobiaram a equipa no final depois de uma exibição apagada na segunda parte.
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O campeão nacional conquistou os três pontos, mas não convenceu uma parte dos seus adeptos, que assobiaram a equipa no final depois de uma exibição apagada na segunda parte.
Apesar de uma boa primeira meia hora, os “dragões” só conseguiram marcar de penálti, após o intervalo. No lance decisivo do jogo, Pedro Proença entendeu que Luís Rocha cometeu falta sobre Juan Quintero, mas parece um momento bem aproveitado pelo colombiano, que esbarra no defesa-esquerdo português.
Paulo Fonseca juntou pela primeira vez de início Lucho González e Quintero, mas acrescentou outra novidade pois também Josué alinhou de início. Varela e Defour começaram no banco de suplentes. O central Abdoulaye, habitual titular nos minhotos desde que foi cedido pelo FC Porto, não jogou nem esteve no banco, ao contrário de Tiago Rodrigues, o outro jogador que pertence aos quadros portistas.
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Para o FC Porto, que comemora hoje o 120.º aniversário e inaugura o seu museu, a aposta nos três médios criativos — com o capitão a ser o mais recuado — não começou mal. Só inaugurou o marcador na segunda metade, mas foi nos primeiros 30 minutos que mais fez para marcar. Foi também no primeiro terço do encontro que o V. Guimarães pareceu mais liberto e conseguiu estender mais o seu jogo até à área de Helton. Nesse período destacou-se Quintero, capaz de descobrir rotas que os outros não vêem. Aos 8’, enganou quase todos e meteu em Danilo, com o lance a ser cortado por um defesa; e mais tarde, deixou Jackson em boa posição, mas o seu compatriota rematou fraco. Mas o primeiro a destacar-se no passe foi Mangala, que serviu Jackson para o primeiro lance de perigo do jogo, mas este atirou ao poste.
Douglas também teve tempo para brilhar, pois negou o golo a Otamendi e Lucho na mesma jogada (16’). A melhor oportunidade do Vitória aconteceu num remate de longe de Leonel Olímpio que Helton defendeu (10’).
Mas o jogo acalmou depois disso, e a segunda parte não foi melhor. O golo de Josué aconteceu aos 51 minutos. E, até aos últimos minutos, mais nada de relevante se passou. Maazou rematou ao lado aos 88’, num lance que Helton parecia ter controlado, e dois minutos depois foi Josué a obrigar Douglas a aplicar-se.