Passos quer alterar lei para permitir cobertura das televisões à campanha

Paulo Portas esperou pelo primeiro-ministro no gabinete do presidente dos Bombeiros Voluntários de Algueirão/Mem Martins.

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Rui Gau

Ao lado de Paulo Portas e num discurso onde esteve quase sempre a simular uma conversa com Pedro Pinto, o candidato da coligação PSD/CDS/MPT a Sintra, Passos Coelho reconheceu que a decisão dos canais de televisão de não fazerem cobertura local da campanha é sui generis. E não quer que se volte a repetir.

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Ao lado de Paulo Portas e num discurso onde esteve quase sempre a simular uma conversa com Pedro Pinto, o candidato da coligação PSD/CDS/MPT a Sintra, Passos Coelho reconheceu que a decisão dos canais de televisão de não fazerem cobertura local da campanha é sui generis. E não quer que se volte a repetir.

"É uma situação que eu espero sinceramente que não se volte a repetir no nosso país. E que possamos, nos casos em que a mediatização e a intermediação da comunicação social é determinante e essencial, que ela possa efectivamente estar ao serviço de escolhas informadas para os nossos concelhos", afirmou perante uma sala semivazia de militantes, nos Bombeiros Voluntários de Algueirão.

"Espero que isso seja possível de fazer no futuro e que as diferenças entre os partidos não nos impeçam de alterar uma lei que se revelou não estar adequada aos tempos presentes", adiantou o presidente do PSD.

A iniciativa de apoio a Pedro Pinto começou na rua frente ao edifício dos bombeiros em que Passos Coelho foi ao encontro do candidato. A caminho do salão dos bombeiros, onde Paulo Portas o esperava no gabinete do presidente, o chefe de Governo cumprimentou algumas pessoas (as poucas que se encontravam naquela rua secundária) e ouviu ainda alguns insultos à porta do edifício. Esteve sempre abraçado a Pedro Pinto, numa imagem que dificilmente os telespectadores poderão ver, já que as televisões anunciaram excluir a sua cobertura.