Nostalgia nos videojogos
Tirando a parte da fantasia, se realmente pudéssemos voltar, qual seria a época? Se calhar, ir aos anos 70 para jogar Pong ou colocar um "high-score" no Space Invaders?
Imaginem que estão a passear na rua, de repente ouvem uma explosão e aparece-vos um DeLorean. Sai de lá o Doc Brown completamente excitado e diz-vos “entra, não há tempo para explicar”. E assim começa uma viagem rumo ao passado.
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Imaginem que estão a passear na rua, de repente ouvem uma explosão e aparece-vos um DeLorean. Sai de lá o Doc Brown completamente excitado e diz-vos “entra, não há tempo para explicar”. E assim começa uma viagem rumo ao passado.
Tirando a parte da fantasia, se realmente pudéssemos voltar, qual seria a época? Se calhar, ir aos anos 70 para jogar Pong ou colocar um high-score no Space Invaders? Ou talvez aos anos 80 para ouvir a sinfonia pura dum Spectrum saído da fábrica? Ou voltar a época dourada dos cartuchos em plenos anos 90? Ou ainda algo mais recente, e voltar a pegar numa Dreamcast ou Xbox?
Evidentemente cada um de nós também vai ter a sua época favorita. Se calhar foi quando receberam um embrulho no Natal contendo uma Mega Drive, ou então uma Playstation no vosso aniversário, ou talvez quando conseguiram finalmente adquirir “aquele jogo”. Um Super Mario Bros, um Metal Gear Solid, um Sonic 3, um Tekken, um Gran Turismo 2, um Jet Set Willy, um Skies of Arcadia… A nostalgia nos jogos é mesmo isso, um momento pessoal que pode ser ao mesmo tempo colectivo.
No entanto, de certa forma o “regresso ao passado” continua presente nos jogos actuais. Não só devido às sequelas que carregam o sucesso dos seus antecessores (nem sempre da melhor forma), mas também nos títulos indie, onde muitas vezes encontram-se a alma dos jogos antigos. Super Meat Boy, Fez, Hotline Miami, McPixel, entre muitos outros, expressam a herança dos grande êxitos de outrora. Graças aos jogos indie, a nostalgia de certa forma, encontrou aqui a sua forma de estar presente entre nós sem mascar a pastilha duma franchising até a exaustão.
Provavelmente a resposta final é que já encontramos a nossa máquina do tempo sem precisarmos de viagens num DeLorean. A alma do passado continua a viver no mercado "indie".
Se realmente estão nostálgicos e procuram uma experiência mais contemporânea, já sabem como "regressar ao passado".