Governo confiante em acordo final sobre PAC para evitar hiatos de financiamento

Países da UE avançaram nos últimos pontos que faltavam para fechar o acordo da reforma da PAC, sobre o qual houve um compromisso geral em Junho.

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José Diogo Albuquerque diz-se satisfeito com as negociações

Em declarações nesta segunda-feira à Agência Lusa em Bruxelas, à saída de uma reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia, José Diogo Albuquerque indicou que os 28 avançaram nos últimos pontos que faltavam “para fechar finalmente o acordo da reforma da PAC” – sobre o qual houve um compromisso geral em Junho -, e disse acreditar que na terça-feira haja o entendimento final do Conselho com o Parlamento Europeu, que sublinhou ser “muito importante" para Portugal poder aplicar atempadamente o programa de desenvolvimento rural no próximo ano.

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Em declarações nesta segunda-feira à Agência Lusa em Bruxelas, à saída de uma reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia, José Diogo Albuquerque indicou que os 28 avançaram nos últimos pontos que faltavam “para fechar finalmente o acordo da reforma da PAC” – sobre o qual houve um compromisso geral em Junho -, e disse acreditar que na terça-feira haja o entendimento final do Conselho com o Parlamento Europeu, que sublinhou ser “muito importante" para Portugal poder aplicar atempadamente o programa de desenvolvimento rural no próximo ano.

Realçando a maior flexibilização por parte do Conselho na questão das taxas de co-financiamento, e designadamente a subida de 75% para 85% do co-financiamento dos programas de desenvolvimento rural, o secretário de Estado disse esperar que isso permita na terça-feira concluir o processo de co-decisão com o Parlamento, após o que Portugal poderá “trabalhar toda a parte operacional”, de modo a “respeitar o calendário económico”, com uma grande preocupação em mente: “os agricultores em 2014 não ficarem desprovidos de financiamento comunitário”.

“Nós estamos satisfeitos. Nós queremos agora, e isso é fundamental, é aplicar a Política Agrícola comum a tempo, para em 2014 começarmos com o programa de desenvolvimento rural atempadamente, sem hiatos, e não repetir o erro que houve no PRODER, (quando) começámos com três anos em atraso, porque vemos que, no sector agrícola, quando há apoios ele responde. Se nós tivermos estes apoios, nós conseguimos multiplicar por três vezes ou quatro vezes esses apoios em vendas no mercado”, sustentou, classificando então esses apoios como “fundamentais para o sector responder e ajudar a economia portuguesa”.