2015: saudades dos videojogos de 2013
Em cerca de nove meses temos já razões suficientes para recordar 2013 daqui a dois anos. E quem sabe? Se calhar o melhor ainda está para vir!
Estar a imaginar o cenário em 2015 numa indústria extremamente dinâmica como esta não é simples. Por isso, se calhar faço a intervenção ao contrário. O que em 2015 nos fará lembrar 2013?
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Estar a imaginar o cenário em 2015 numa indústria extremamente dinâmica como esta não é simples. Por isso, se calhar faço a intervenção ao contrário. O que em 2015 nos fará lembrar 2013?
Imaginem que estão numa conversa de café em 2015 e começam a falar do que se passou há dois anos. Quais são até agora as coisas mais memoráveis? As peripécias da Microsoft e da Xbox One? A apresentação da PS4 na E3? Jogos surpreendentes como GTA V ou The Last of Us? A Nintendo 2DS?
Se calhar até podemos falar de algo mais territorial. Afinal, neste ano, algumas empresas de videojogos em Portugal começam a demonstrar uma postura decisiva na indústria.
Falo naturalmente do estúdio Nerd Monkeys (Inspector Zé e o Robot Palhaço em "O crime no Hotel Lisboa") e da Immersive Douro (Johnny Scraps Clash of Dimensions). Mas, não é só, vamos igualmente tendo empresas a conciliarem-se no mercado nacional e internacional, tais como a Flying Turtle (A Walk in the Dark) e a WingZ (StringZ).
E isto são só alguns exemplos, porque há mais. Podemos ser ainda pequenos quando comparados com outros, mas creio que estamos a dar os passos na direcção certa.
Pessoalmente, acho que 2013 está igualmente a ser empolgante em termos de novidades em mercados secundários.
Foi agora que o sistema OUYA e o Nvidia Shield foram lançados e que vimos um pequeno deslumbre do futuro através do Oculus Rift (projecto da autoria do grande mestre John Carmack).
E ainda nem acabou o ano! Em cerca de nove meses temos já razões suficientes para recordar 2013 daqui a dois anos. E quem sabe? Se calhar o melhor ainda está para vir!