Milhares de turistas retirados de Acapulco após tempestades
Um furacão e uma tempestade tropical em simultâneo levam ao fim antecipado das férias de milhares de pessoas.
O México está a ser afectado em simultâneo pela tempestade tropical Manuel, na costa Sul do Pacífico, e pelo furacão Ingrid, na zona Leste mexicana, mas segundo as previsões meteorológicas mais recentes deverão dissipar-se nas próximas horas.
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O México está a ser afectado em simultâneo pela tempestade tropical Manuel, na costa Sul do Pacífico, e pelo furacão Ingrid, na zona Leste mexicana, mas segundo as previsões meteorológicas mais recentes deverão dissipar-se nas próximas horas.
Apesar de estarem a perder a sua força, as consequências da tempestade e do furacão continuam a obrigar a que se mantenha o estado de “emergência máxima”, indica a AFP. A chuva e vento fortes que acompanharam Manuel e Ingrid provocaram inundações e deslizamentos de terras que levaram ao corte de estradas, de comunicações e deixaram algumas localidades isoladas.
Regiões como Guerrero (Sul) ou Veracruz (Leste) e ainda Acapulco estão a ser fortemente afectadas pelas inundações. Nas zonas mais pobres da periferia da estância balnear mas também na área hoteleira de Punta Diamante, o nível das águas chega a atingir mais de um metro de altura.
Pelo menos dois mil turistas já abandonaram Acapulco mas milhares de outros continuam a aguardar voo para sair da região. Segundo a BBC, serão perto de 40 mil os turistas que querem deixar Acapulco.
O Exército mexicano, com o apoio de companhias aéreas locais como a Aeromexico, Interjet e Aeromar, está a organizar o transporte dos turistas para a Cidade do México, a capital. Os passageiros estão a ser levados directamente para a pista do aeroporto porque os terminais estão fechados devido a inundações, indica a BBC.
Segundo a AFP, turistas que continuam em terra tentam deseperadamente arranjar bilhetes, muitos deles numa esplanada de um centro de espectáculos de Acapulco, convertido em centro de operações das companhias aéreas e abrigo temporário para perto de duas mil pessoas que não conseguiram refúgio noutros lugares.
“Esperamos entrar num avião ou que reabram as estradas. Mas o problema é alimentação”, conta à AFP Andres Guerra Gutiérrez, turista mexicano que estava passar férias com a família na estância balnear.
A época de furacões e de tempestades no México dura de Junho até Novembro e o Sistema Meteorológico Nacional tinha previsto que este ano poderia ser pior que o habitual, com 32 ciclones, 18 no oceano Atlântico e 14 no Pacífico. Manuel e Ingrid foram até agora os mais graves.