Polícia identifica atirador de Washington e acredita que este agiu sozinho
Tiroteio desta segunda-feira fez 13 mortos, entre os quais o atirador. Alexis Aaron entrou num importante edifício da Marinha e disparou indiscriminadamente contra as pessoas no átrio e cafetaria.
Os responsáveis pela investigação anunciaram ao início da noite nos EUA que só havia um atirador e não dois como inicialmente suspeitavam. A hipótese foi afastada sem ser completamente excluída. “Não temos nenhuma prova nem indicação da existência de um outro atirador, mesmo se não excluímos totalmente essa hipótese”, declarou o presidente da câmara de Washington, Vincent Gray.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os responsáveis pela investigação anunciaram ao início da noite nos EUA que só havia um atirador e não dois como inicialmente suspeitavam. A hipótese foi afastada sem ser completamente excluída. “Não temos nenhuma prova nem indicação da existência de um outro atirador, mesmo se não excluímos totalmente essa hipótese”, declarou o presidente da câmara de Washington, Vincent Gray.
É essa a convicção da polícia que, no âmbito da investigação, procura pessoas relacionadas com o autor do ataque e tenta reunir elementos que expliquem as motivações do atirador para o ataque. Alexis Aaron estava armado de uma espingarda de assalto AR-15 e mais duas armas, entre as quais uma pistola, quando entrou no edifício-sede do Comando de Sistemas Navais, onde trabalham cerca de três mil pessoas.
Eram 8h20 da manhã em Washington (12h20 em Portugal) quando entrou no edifício, depois de ter acedido às instalações exteriores na viatura que usava como empregado de uma empresa de fornecimentos à Marinha. Já dentro do edifício, a partir de um piso superior que dá para um átrio, começou a disparar indiscriminadamente sobre as pessoas que tomavam o pequeno-almoço, relata o New York Times.
Foi o mais grave tiroteio numa instalação militar desde o assassínio de 13 militares na base de Fort Hood no Texas em 2009, nota a AFP.
“Acto cobarde”, diz Obama
Numa declaração ao país, o Presidente Barack Obama denunciou o “acto cobarde” e prometeu uma “investigação completa” para responsabilizar os seus autores. Depois lembrou as vítimas: “São homens e mulheres que iam para o emprego, fazer o seu trabalho, proteger-nos a todos nós. São patriotas que conhecem os perigos de servir [em missões] no estrangeiro mas hoje fizeram face a uma violência inimaginável que não esperariam no seu próprio país”. Na Casa Branca, a bandeira foi colocada a meia-haste em "sinal de respeito pelas vítimas de um acto de violência sem sentido".
O Washington Navy Yard é um antigo estaleiro no sudeste da capital dos EUA, que serve agora como quartel-general de alguns serviços da Marinha norte-americana, não muito distante da Casa Branca.
O espaço aéreo chegou a estar encerrado, durante duas horas, afectando os voos que chegavam e saíam do Reagan National Airport. As seis escolas mais próximas do local também foram encerradas, por precaução.