Benfica entra a ganhar na Liga dos Campeões

"Encarnados" derrotam Anderlecht na Luz por 2-0, com golos de Djuricic e Luisão.

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Luisão marcou o segundo golo do Benfica PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP

Jorge Jesus tinha alertado para a importância de começar bem. Não o fez no campeonato e tem sofrido com isso. A equipa ainda não está no ponto e o Benfica precisa de vitórias e boas exibições para entrar no ritmo. Cedo se começou a perceber que o Anderlecht era uma boa equipa para os “encarnados” terem uma boa entrada. Os campeões belgas apresentavam-se com argumentos ofensivos interessantes, mas sem grande fiabilidade defensiva. Mais, Gillet, o seu capitão, criou algum ruído com as suas considerações de que preferia jogar com o Benfica a defrontar o Barcelona, e isso fez com que Jesus defendesse a sua equipa. “Vamos ver quem é fraco”, respondeu o técnico “encarnado”.

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Jorge Jesus tinha alertado para a importância de começar bem. Não o fez no campeonato e tem sofrido com isso. A equipa ainda não está no ponto e o Benfica precisa de vitórias e boas exibições para entrar no ritmo. Cedo se começou a perceber que o Anderlecht era uma boa equipa para os “encarnados” terem uma boa entrada. Os campeões belgas apresentavam-se com argumentos ofensivos interessantes, mas sem grande fiabilidade defensiva. Mais, Gillet, o seu capitão, criou algum ruído com as suas considerações de que preferia jogar com o Benfica a defrontar o Barcelona, e isso fez com que Jesus defendesse a sua equipa. “Vamos ver quem é fraco”, respondeu o técnico “encarnado”.

Jesus mudou um pouco em relação ao que tem sido habitual. André Almeida foi o lateral-direito no lugar de Maxi Pereira, mas onde Jesus mais mexeu foi no meio-campo. Estreou o sérvio Fejsa a titular, avançou Matic e colocou Djuricic ao lado do único ponta-de-lança, Óscar Cardozo, abdicando de Lima, a habitual companhia do paraguaio no ataque. Os alas eram os mesmos, Markovic e Pérez. Foi este o plano e começou a dar frutos logo desde o início, com muita ajuda do adversário.

A superioridade benfiquista e a fragilidade belga ficaram bem expostas logo aos 4’. A jogada começa em Enzo Pérez, passa por Cardozo e volta ao argentino, que decide alvejar a baliza do Anderlecht logo à entrada da área. O guardião Proto não segura a bola e surge o rapidíssimo Djuricic, que se antecipa ao belga e faz o primeiro. Culpa do guarda-redes, mas também da defesa belga.

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Poucos minutos de jogo e o Benfica dominava, ganhava e não tremia, algo que nem sempre tem acontecido nestes primeiros jogos de 2013-14. Mas os “encarnados” não ficaram por aqui. Aos 30’, na sequência de um canto, a bola chega a André Almeida, que a mete na área, onde estava Luisão, que se antecipa a toda a estática defesa do Anderlecht para fazer o 2-0. Não era preciso o Barcelona de Messi e Neymar para ultrapassar esta formação que já foi grande na Europa e que é grande na Bélgica, mas que parecia ser pequena para esta Champions...

O Benfica não precisou de fazer muito mais para segurar o jogo e até permitiu alguma reacção do Anderlecht, que se aproximou algumas vezes da baliza de Artur e até chegou a meter a bola na baliza, aos 88’, mas Kouyaté estava fora-de-jogo.

Sem discussão, a vitória do Benfica frente a um adversário antigo que até já custou aos “encarnados” uma final europeia — Taça UEFA em 1983 — e que já tinha sido carrasco numa pré-eliminatória da Champions em 2004. Foi a segunda vez em quatro ocasiões que o Benfica de Jorge Jesus começou a Champions com uma vitória. Foram três dos dez pontos que o técnico do Benfica estima serem suficientes para ultrapassar a fase de grupos.

Depois de um teste que não pareceu demasiado exigente, segue-se, a 2 de Outubro, o desafio mais difícil desta fase, uma visita ao Parque dos Príncipes para defrontar o milionário PSG, que ontem, em Atenas, confirmou o seu estatuto de favorito.