Benfica regressa às vitórias e prolonga jejum do Paços de Ferreira na Liga

“Encarnados” estrearam Siqueira e Fejsa, mas juntaram Ruben Amorim à longa lista de lesionados. Garay apontou dois golos.

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Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP

Foi uma entrada de feição para um Benfica a precisar de serenidade e um soco no estômago para um Paços a precisar de pontos. Aos 5’, uma jogada bem desenhada no flanco esquerdo do ataque “encarnado” terminou com um cruzamento perfeito de Lima e a emenda fácil de Enzo Pérez, de volta à posição de origem por força da lesão de Salvio. De resto, foi a camisola do extremo ex-Atlético de Madrid que Enzo foi buscar ao banco para festejar o golo inaugural.

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Foi uma entrada de feição para um Benfica a precisar de serenidade e um soco no estômago para um Paços a precisar de pontos. Aos 5’, uma jogada bem desenhada no flanco esquerdo do ataque “encarnado” terminou com um cruzamento perfeito de Lima e a emenda fácil de Enzo Pérez, de volta à posição de origem por força da lesão de Salvio. De resto, foi a camisola do extremo ex-Atlético de Madrid que Enzo foi buscar ao banco para festejar o golo inaugural.

A estratégia do Paços passava por aproveitar o espaço nas costas da defesa do adversário, explorando a velocidade de Ruben Ribeiro e de Bebé, mas a verdade é que o Benfica, desde cedo em vantagem, passou a gerir o jogo a um ritmo baixo, sem grandes precipitações. E foi na sequência de um livre que chegou ao 2-0. Aos 22’, numa jogada de laboratório, a bola partiu de Cardozo para Enzo, de Enzo para Markovic, de Markovic para Garay e de Garay para o fundo da baliza.

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Com Siqueira no lado esquerdo da defesa, Markovic na mesma ala, Ruben Amorim no miolo e Cardozo no ataque, Jorge Jesus apresentava uma série de alterações motivadas pela onda de lesões que tem varrido o plantel e que este sábado conheceu um novo capítulo quando Amorim se lesionou e o reforço proveniente do Granada saiu também com queixas (embora, no final, o técnico do Benfica tenha falado apenas em fadiga no caso do brasileiro).

Entre esses dois momentos, aconteceram um falhanço de Lima na cara de Degra (37’), a entrada de Fejsa e os dois restantes golos do encontro, no início da segunda parte. Aos 49’, Bebé rasgou a defesa “encarnada” com um passe vertical e ofereceu o golo a Ruben Ribeiro (Artur hesitou na saída e já nada pôde fazer). Só que os adeptos da equipa da casa quase não tiveram tempo para se assustar, porque praticamente no lance seguinte chegou o 3-1, pela cabeça de Garay, na sequência de um pontapé de canto. Foi a primeira vez que o central argentino marcou dois golos pelo Benfica.

Sem precisarem de carregar no acelerador, as “águias” foram manobrando o jogo sem pressas — e sem grande brilhantismo —, frente a um adversário que no ataque viveu quase exclusivamente das explosões de Bebé, que não perdia a oportunidade de alvejar a baliza quando dispunha de uma nesga de terreno.

O Paços de Ferreira saiu do Estádio da Luz com a consolação de ter marcado o primeiro golo na Liga e o Benfica com o ónus de ter voltado a sofrer. Mas o triunfo estava garantido e isso bastou para a maioria dos adeptos, que se desfez em aplausos.