Pais ameaçam não levar crianças à escola da Azinhaga
A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho (APAEGAP) exige a criação de uma quarta turma na escola frequentada por 65 alunos.
De acordo com um comunicado distribuído hoje pela APAEGAP, também os pais do jardim-de-infância do mesmo centro escolar se irão juntar a esta forma de protesto, se a tutela da educação não der resposta positiva.
Recorda o presidente da associação, Carlos Paula Simões, que em anos lectivos anteriores, mesmo com menos alunos inscritos (58 em 2010/11 e 63 em 2011/12), a constituição dessa quarta turma foi autorizada pelo Ministério da Educação. Desta vez, de acordo com informação da direcção da escola, estão previstas apenas três turmas e a exposição da APAEGAP solicitando nova autorização para a quarta turma ainda não teve resposta.
A associação alega que, com três turmas, o que está previsto é juntar oito alunos do 1.º ano e 15 do 2.º numa turma, criar outra com oito alunos do 1.º e 15 do 2.º e uma terceira com 19 alunos do 4.º ano. As duas primeiras deverão incluir uma criança com necessidades educativas especiais e a terceira duas. “É óbvio que esta organização de turmas é inapropriada, põe em causa os direitos das crianças, não corresponde às necessidades dos alunos do 2.º ano (realizam testes intermédios) e não permite dispensar às crianças que ingressam no 1.º ciclo a atenção que merecem”, sustenta Carlos Simões, explicando que em assembleia de pais realizada na noite de terça-feira foi decidido, por unanimidade, marcar uma acção de protesto para a próxima sexta-feira, junto ao Centro Escolar da Azinhaga – terra de onde era natural o escritor José Saramago.
O dirigente da APAEGAP acrescenta que os pais exigem a criação da quarta turma (uma por ano lectivo) e garante que, “até decisão positiva e homologação da quarta turma, os alunos não entrarão nas salas de aula, sem prejuízo de outras formas de luta que pais e encarregados de educação entendam adoptar”.
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De acordo com um comunicado distribuído hoje pela APAEGAP, também os pais do jardim-de-infância do mesmo centro escolar se irão juntar a esta forma de protesto, se a tutela da educação não der resposta positiva.
Recorda o presidente da associação, Carlos Paula Simões, que em anos lectivos anteriores, mesmo com menos alunos inscritos (58 em 2010/11 e 63 em 2011/12), a constituição dessa quarta turma foi autorizada pelo Ministério da Educação. Desta vez, de acordo com informação da direcção da escola, estão previstas apenas três turmas e a exposição da APAEGAP solicitando nova autorização para a quarta turma ainda não teve resposta.
A associação alega que, com três turmas, o que está previsto é juntar oito alunos do 1.º ano e 15 do 2.º numa turma, criar outra com oito alunos do 1.º e 15 do 2.º e uma terceira com 19 alunos do 4.º ano. As duas primeiras deverão incluir uma criança com necessidades educativas especiais e a terceira duas. “É óbvio que esta organização de turmas é inapropriada, põe em causa os direitos das crianças, não corresponde às necessidades dos alunos do 2.º ano (realizam testes intermédios) e não permite dispensar às crianças que ingressam no 1.º ciclo a atenção que merecem”, sustenta Carlos Simões, explicando que em assembleia de pais realizada na noite de terça-feira foi decidido, por unanimidade, marcar uma acção de protesto para a próxima sexta-feira, junto ao Centro Escolar da Azinhaga – terra de onde era natural o escritor José Saramago.
O dirigente da APAEGAP acrescenta que os pais exigem a criação da quarta turma (uma por ano lectivo) e garante que, “até decisão positiva e homologação da quarta turma, os alunos não entrarão nas salas de aula, sem prejuízo de outras formas de luta que pais e encarregados de educação entendam adoptar”.