Pires de Lima: economia “não é sustentável” com fiscalidade “tão agressiva”
A retoma não se decreta, “vive-se”, diz o ministro da Economia.
Para o governante, o Estado deve “dar sinais fiscais às empresas e às famílias mais positivos”. Sublinhando que “as empresas estão a fazer o seu trabalho e que as famílias fizeram o ajustamento que tinham de fazer”, acrescentou que “o que se espera agora é que o Estado tenha a capacidade também de fazer o que tem o fazer”.
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Para o governante, o Estado deve “dar sinais fiscais às empresas e às famílias mais positivos”. Sublinhando que “as empresas estão a fazer o seu trabalho e que as famílias fizeram o ajustamento que tinham de fazer”, acrescentou que “o que se espera agora é que o Estado tenha a capacidade também de fazer o que tem o fazer”.
“Isto é, reduzir a sua estrutura de custos dentro daquilo que é aceitável, razoável, para que se possam dar sinais fiscais às empresas e às famílias maios positivos, e desta forma consolidar um ciclo virtuoso económico que não é sustentável se mantivermos uma fiscalidade tão agressiva em Portugal”.
Pires de Lima falava na Trofa, onde presidiu à assinatura de contratos de investimento entre aquela empresa e a AICEP, no valor de 65 milhões de euros, para a investigação na área da indústria farmacêutica.
Reiterando que a saída para a economia portuguesa passa pela investigação, inovação e desenvolvimento, o ministro sublinhou que a importância da parceria entre as empresas e o Estado para a consolidação dos dados económicos. “A parceria é a chave para consolidar os dados económicos que começámos a conhecer no segundo trimestre e que espero que se confirmem agora no terceiro e quarto trimestres de 2013”, afirmou.
Sobre o momento da retoma, Pires de Lima respondeu: “A retoma económica não se decreta, ela vive-se”. Lembrou que quem transforma a retoma em realidade são as empresas e não os políticos. “São as empresas que criam riqueza. A minha missão é facilitar a vida às empresa, para que tenham condições de prosperar em Portugal, atrair talento para Portugal, serem sustentáveis em Portugal”, disse ainda.