Misericórdias só ficam com hospitais se reduzirem custos para o Estado em 25%

Ministro da Saúde visitou Barcelos, cujo hospital poderá ver gestão transferida para a Santa Casa da Misericórdia local.

Foto
Paulo Macedo queria iniciar este processo em Janeiro de 2014 Público (arquivo)

Segundo o ministro, outra condição é que os hospitais cuja gestão for entregue às Misericórdias mantenham os serviços actualmente prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Segundo o ministro, outra condição é que os hospitais cuja gestão for entregue às Misericórdias mantenham os serviços actualmente prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

Haver “mútuo acordo” entre as partes e “capacidade de gestão adequada e todo um conjunto de requisitos operacionais” são as outras condições para a eventual devolução dos hospitais às Misericórdias. “Se estas condições se conjugarem, há possibilidade de haver devolução”, afirmou Paulo Macedo.

No caso concreto do Hospital de Barcelos, que tem sido apontado como um dos que poderá ver a sua gestão transferida para a Santa Casa da Misericórdia local, Paulo Macedo garantiu que “não está previsto nada neste momento”.

O ministro falava à margem da inauguração da Unidade de Psicogeratria do Instituto S. João de Deus, em Barcelos, destinada a utentes com doença mental crónica, com idade igual ou superior a 65 anos e com deterioração cognitiva.

A unidade serve ainda doentes que necessitem de tratamento especializado em contexto de internamento. No total, o investimento está avaliado em 4 milhões de euros.