Bispos avisam portugueses que abstenção é beco sem saída

Os bispos católicos fazem forte apelo ao voto nas autárquicas.

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Exterior já recuperado da igreja DR

“A abstenção acaba sempre no beco sem saída da desistência de contribuir para melhorar a vida da comunidade”, pode ler-se no comunicado distribuído esta terça-feira em Fátima, onde se reuniram.

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“A abstenção acaba sempre no beco sem saída da desistência de contribuir para melhorar a vida da comunidade”, pode ler-se no comunicado distribuído esta terça-feira em Fátima, onde se reuniram.

“Apelamos ao cumprimento do direito e dever de participar na vida democrática do nosso país, votando naqueles que em consciência cada um julgar serem os mais aptos para servir o povo nos respectivos municípios e freguesias”, sustentaram os prelados.

No documento aprovado em Fátima salienta-se que a “Igreja [Católica] encara as eleições autárquicas como um momento importante para colaborar no indispensável serviço às populações locais”, lembrando que “mais do que fazer prevalecer uma determinada cor política e partidária, está em jogo a capacidade de os candidatos servirem com honestidade e competência”.

Na conferência de imprensa após o encontro dos bispos, o porta-voz da CEP explicou que esta posição dos bispos surge num momento em que é preciso combater a ideia de que “a política suja a mão de quem está nela”. Apesar de “a política precisar de uma saúde melhor”, o padre Manuel Morujão salientou que “todos devem fazer um bom trabalho para credibilizar a política, (…) de enobrecer quem está nela e o povo que serve”.