Papa junta cem mil em vigília pela paz na Síria
"A guerra é sempre uma derrota para a humanidade", disse Francisco na Praça de São Pedro.
Numa mensagem aos católicos, mas também a todos os cristãos, aos fiéis de outras religiões e aos ateus, Francisco apelou ao jejum e à oração contra a guerra ou uma solução militar na Síria. “Nunca o uso da violência trouxe paz. A guerra só traz a morte. A humanidade precisa de palavras de esperança. A paz só se afirma com a paz”, disse o Papa.
"A guerra é sempre uma derrota para a humanidade", afirmou Francisco. O argentino pediu que se "percorra uma outra via": "Gostaria que em todas as partes da terra se gritasse: sim, é possível para todos", disse, debaixo de aplausos.
"Na bem-amada nação síria, no Médio Oriente, em todo o mundo, oremos pela reconciliação e a paz, trabalhemos pela reconciliação e pela paz", pediu.
A comunidade árabe de Itália anunciou a sua participação na vigília da Praça de São Pedro, e fez o seu próprio apelo a uma “oração muçulmana pela paz em todo o Médio Oriente”. Vários ministros do Governo italiano marcaram presença na iniciativa, que foi apoiada por movimentos sem ligação à Igreja, incluindo partidos de extrema-esquerda.
O jejum é “uma prática à qual a Igreja, como o judaísmo e o islão, é especialmente sensível”, disse pelo seu lado à AFP o cardeal francês Etchégaray, que compara a iniciativa de Francisco às iniciativas de mobilização da Igreja Católica em relação às guerras nos Balcãs nos anos 1990 e contra a intervenção militar no Iraque em 2003. “O apelo do Papa condensa o clamor que emana da única grande família que é a humanidade”, acrescentou.
De Bagdad a Jerusalém, de Bombaim a Buenos Aires, de Washington a Beirute e Paris, e passando pelas paróquias locais, escreve a AFP, todas as pessoas com quem a Igreja Católica conta transmitiram a mensagem enérgica do Papa Francisco contra a guerra depois de na oração do Angelus ter dito: "Nunca o uso da violência trouxe paz."
“Nós ouvimos esta voz que se eleva do mundo inteiro e somos tocados por esta cadeia de solidariedade desencadeada pelo Papa”, disse o núncio apostólico em Damasco Mario Zenari, que esteve na catedral melquita em Damasco para uma vigília que juntará também muçulmanos e ortodoxos. O grande mufti da Síria, líder dos sunitas sírios, também pediu aos fiéis para responderem ao convite do chefe da Igreja Católica.
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Numa mensagem aos católicos, mas também a todos os cristãos, aos fiéis de outras religiões e aos ateus, Francisco apelou ao jejum e à oração contra a guerra ou uma solução militar na Síria. “Nunca o uso da violência trouxe paz. A guerra só traz a morte. A humanidade precisa de palavras de esperança. A paz só se afirma com a paz”, disse o Papa.
"A guerra é sempre uma derrota para a humanidade", afirmou Francisco. O argentino pediu que se "percorra uma outra via": "Gostaria que em todas as partes da terra se gritasse: sim, é possível para todos", disse, debaixo de aplausos.
"Na bem-amada nação síria, no Médio Oriente, em todo o mundo, oremos pela reconciliação e a paz, trabalhemos pela reconciliação e pela paz", pediu.
A comunidade árabe de Itália anunciou a sua participação na vigília da Praça de São Pedro, e fez o seu próprio apelo a uma “oração muçulmana pela paz em todo o Médio Oriente”. Vários ministros do Governo italiano marcaram presença na iniciativa, que foi apoiada por movimentos sem ligação à Igreja, incluindo partidos de extrema-esquerda.
O jejum é “uma prática à qual a Igreja, como o judaísmo e o islão, é especialmente sensível”, disse pelo seu lado à AFP o cardeal francês Etchégaray, que compara a iniciativa de Francisco às iniciativas de mobilização da Igreja Católica em relação às guerras nos Balcãs nos anos 1990 e contra a intervenção militar no Iraque em 2003. “O apelo do Papa condensa o clamor que emana da única grande família que é a humanidade”, acrescentou.
De Bagdad a Jerusalém, de Bombaim a Buenos Aires, de Washington a Beirute e Paris, e passando pelas paróquias locais, escreve a AFP, todas as pessoas com quem a Igreja Católica conta transmitiram a mensagem enérgica do Papa Francisco contra a guerra depois de na oração do Angelus ter dito: "Nunca o uso da violência trouxe paz."
“Nós ouvimos esta voz que se eleva do mundo inteiro e somos tocados por esta cadeia de solidariedade desencadeada pelo Papa”, disse o núncio apostólico em Damasco Mario Zenari, que esteve na catedral melquita em Damasco para uma vigília que juntará também muçulmanos e ortodoxos. O grande mufti da Síria, líder dos sunitas sírios, também pediu aos fiéis para responderem ao convite do chefe da Igreja Católica.