Salários em Portugal baixam pelo segundo ano consecutivo
“Devido ao efeito de substituição de colaboradores contratados com níveis salariais mais baixos para as mesmas funções, verifica-se, pelo segundo ano consecutivo, uma redução real dos salários em todos os grupos funcionais”, segundo o estudo Total Compensation Portugal 2013.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Devido ao efeito de substituição de colaboradores contratados com níveis salariais mais baixos para as mesmas funções, verifica-se, pelo segundo ano consecutivo, uma redução real dos salários em todos os grupos funcionais”, segundo o estudo Total Compensation Portugal 2013.
A maior descida salarial foi verificada nas funções de direcção geral/administração e comerciais/vendas, com quebras de 4,94% e 1,48%, respectivamente.
Segundo o documento, cerca de 31% das 300 empresas que participaram no estudo “congelaram os salários para toda a sua estrutura”.
No que respeita ao número de trabalhadores, a maioria das empresas (65%) pretende manter o número de colaboradores este ano, mas 18% manifestaram intenção de reduzir o seu quadro de pessoal.
Para 2014, as estimativas da Mercer apontam para que o número de empresas que pretendem reduzir o seu quadro de pessoal baixe, passando dos 18% para cerca de 13%.
O estudo da consultora tem por base a análise de 114.526 postos de trabalho em 300 empresas presentes no mercado português, 56% das quais multinacionais, 43% empresas privadas e 1% públicas.
Os sectores de actividade mais representativos são: serviços gerais (27%), bens de consumo (16%), grande distribuição (13%), serviços financeiros (9%), alta tecnologia/telecomunicações (13%) e indústrias diversificadas (5%).