António Costa e Basílio Horta exigem devolução dos transportes públicos às autarquias

Candidato do PS a Sintra admite criar uma empresa pública para “garantir o transporte público”

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António Costa e Basíli Horta viajaram juntos de comboio entre Lisboa e Sintra nesta sexta-feira Enric Vives-Rubio

“Tem de se retirar os transportes públicos do Governo e entregá-los às autarquias locais”, disse Costa depois de uma viagem de comboio até Sintra. “O governo olha para os transportes como um negócio financeiro”, justificou o autarca de Lisboa ao mesmo tempo que admitiu que a gestão da rede de transportes pudesse passar para a Autoridade Metropolitana de Lisboa.

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“Tem de se retirar os transportes públicos do Governo e entregá-los às autarquias locais”, disse Costa depois de uma viagem de comboio até Sintra. “O governo olha para os transportes como um negócio financeiro”, justificou o autarca de Lisboa ao mesmo tempo que admitiu que a gestão da rede de transportes pudesse passar para a Autoridade Metropolitana de Lisboa.

Uma posição secundada por Basílio Horta, que acrescentou que a “decisão de carreiras pelo Governo” trazia como consequência dificuldades para os cidadãos, uma vez que os interesses destes não eram tidos em conta.

Depois de definir a questão como “uma prioridade” para a sua candidatura pelo PS à câmara de Sintra, Basílio Horta destacou a inexistência de “transportes públicos no interior de Sintra” como um dos problemas a enfrentar. E defendeu mesmo uma “empresa municipal, se necessário, para garantir o transporte público” no concelho. Ambos defenderam a “devolução da câmaras dessa competência” por entenderem serem estas as que estavam em maior sintonia com os interesses dos cidadãos.

Sobre o facto das duas candidaturas terem organizado a iniciativa em conjunto, António Costa explicou que o “problema” era partilhado pelas duas câmaras. “Um problema de transportes públicos em Sintra é um problema de trânsito em Lisboa”, disse. Não bastava, por isso, ter uma boa linha de comboio a ligar Sintra à capital. “Se as pessoas têm de pegar no carro para apanhar o comboio, tendem a fazer a viagem toda de carro [até Lisboa]”, rematou.