Dívida dos hospitais às farmacêuticas volta a derrapar e atinge 1251 milhões

Estado já gasta quase tanto dinheiro com medicamentos fornecidos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde como com as comparticipações de todos os remédios vendidos nas farmácias.

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Medicamentos biológicos são mais caros e podem levar o doente a entrar em remissão Pedro Vilela/Arquivo

Em Julho, o valor da dívida acumulada subiu para 1251 milhões de euros e o prazo médio de pagamento passou para 526 dias, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma). Que razões explicam este crescimento contínuo, depois de, no ano passado, o Estado ter usado 1500 milhões de euros no programa extraordinário de regularização da dívida? "Um problema crónico de subfinanciamento dos hospitais, que não é solucionado com pagamentos pontuais e que exige uma solução estrutural", diz o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes.

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Em Julho, o valor da dívida acumulada subiu para 1251 milhões de euros e o prazo médio de pagamento passou para 526 dias, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma). Que razões explicam este crescimento contínuo, depois de, no ano passado, o Estado ter usado 1500 milhões de euros no programa extraordinário de regularização da dívida? "Um problema crónico de subfinanciamento dos hospitais, que não é solucionado com pagamentos pontuais e que exige uma solução estrutural", diz o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes.

"Não é um crescimento inusitado nem inesperado", sustenta Margarida França, vice-presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que nota que é "muito difícil" inverter a tendência para a subida dos gastos de medicamentos nos hospitais, onde se faz sentir o peso da inovação terapêutica.

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