Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda: 235 mil pessoas viram a exposição
Exposição foi a mais vista de sempre em Portugal. Chegou ao fim no domingo.
Quando ao fim de um mês a exposição já tinha sido tão visitada como o Palácio Nacional da Ajuda no ano anterior, antevia-se que os números pudessem vir a bater recordes. Afinal, os números são significativos se se tiver em conta que, segundo dados de 2012 do Instituto dos Museus e da Conservação, entidade que agora integra a Direcção-Geral do Património Cultural, passaram pelo Palácio da Ajuda durante os 12 meses do ano passado 50.065 pessoas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Quando ao fim de um mês a exposição já tinha sido tão visitada como o Palácio Nacional da Ajuda no ano anterior, antevia-se que os números pudessem vir a bater recordes. Afinal, os números são significativos se se tiver em conta que, segundo dados de 2012 do Instituto dos Museus e da Conservação, entidade que agora integra a Direcção-Geral do Património Cultural, passaram pelo Palácio da Ajuda durante os 12 meses do ano passado 50.065 pessoas.
O sucesso ficaria provado há duas semanas, quando ainda antes de terminar se bateu o recorde da exposição mais vista de sempre em Portugal com 178 mil visitantes.
Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda apresentava 38 obras criadas na última década, na maioria inéditas e outras emblemáticas, como A Noiva, Marylin e Coração Independente Vermelho.
Depois de ter mostrado alguns destes trabalhos no Palácio de Versalhes, em Paris, no ano passado – exposição que recebeu 1,6 milhões de visitantes –, a artista regressou a um espaço que foi habitado por uma família real, desta vez a portuguesa. A concepção da exposição foi inspirada na figura da rainha Maria Pia.
A par das peças cobertas de crochet, inspiradas no bestiário de Bordallo Pinheiro, estão também expostas obras mais recentes, como Lilicoptère, Perruque ou War Games.
A entrada da exposição tinha o preço de dez euros, mas existiam preços especiais para jovens, seniores e famílias. Havia ainda um bilhete especial que, por mais cinco euros, permitia que não se tivesse de esperar para entrar. A Everything is New, na sua primeira incursão na produção de um evento deste género, cobre todo o investimento da exposição e assegura a receita equivalente à que o palácio teve no mesmo período do ano passado. Quando atingir o breakeven, os lucros serão partilhados tendo em conta a média da receita do Palácio, mais 10%.
A última vez que o Palácio da Ajuda acolheu uma exposição que despertasse tanta atenção do público foi em 2007 quando apresentou De Pedro, o Grande a Nicolau II: Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage. Esta exposição com peças do Museu Hermitage, de São Petersburgo, centrou-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida na corte durante a dinastia Romanov, que abriu a Rússia à cultura europeia. Entre Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008, foi visitada por 105 mil pessoas.
Notícia corrigida no dia 27/08 às 11h04: Corrigido o número de visitantes para 235.373