Quase 500 bombeiros combatem três grandes incêndios
Incêndio em Vouzela, Viseu, foi dominado ao fim de 60 horas. No Caramulo, as chamas foram dominadas às 8h30. Na Covilhã não há casas ameaçadas, garante a Protecção Civil.
De acordo com a informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o fogo em Vouzela, na localidade de Nogueira de Alcofra, foi dominado por volta das 13h, embora permaneça no local mais de uma centena de bombeiros.
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De acordo com a informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o fogo em Vouzela, na localidade de Nogueira de Alcofra, foi dominado por volta das 13h, embora permaneça no local mais de uma centena de bombeiros.
Em Tondela, na serra do Caramulo, os bombeiros deram como dominadas, por volta das 8h30, as chamas que deflagraram na quarta-feira às 00h25. Foi neste incêndio que uma bombeira que integrava uma equipa de reforço do distrito de Lisboa perdeu a vida. A bombeira da corporação de Alcabideche, Cascais, de 22 anos, estava inserida num grupo que foi surpreendido pelas chamas, que mudaram rapidamente de direcção. Outros nove bombeiros ficaram feridos, dois deles com gravidade.
Ainda no distrito de Viseu, o incêndio que deflagrou durante a madrugada de quinta-feira em Várzea da Serra, Tarouca, continuava ao início desta tarde a dar trabalho a quase duas centenas de bombeiros. Às 7h20 foi dado o alerta para outro incêndio em Castro Daire, na localidade de Codeçal/Gosende, que foi entretanto dominado.
Nesta sexta-feira, pelas 4h51, teve início um incêndio no concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, que às 14h30 tinha uma frente activa, combatida por 164 bombeiros, auxiliados por 40 veículos e três meios aéros. Segundo a informação disponível na página da ANPC, o combate tem estado a "evoluir favoravelmente". Isto, apesar de a zona ser de "acesso impossível", como disse ao PÚBLICO fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.
"É uma zona de montanha, com afloramentos rochosos muito acentuados", afirmou. Por esse motivo, as viaturas dos bombeiros não conseguem chegar perto das chamas. "Os meios aéros fazem as descargas de água e os bombeiros vão por terra, com material sapador, como pás e enxadas", acrescentou. O fogo lavra entre a cidade da Covilhã e a Vila do Carvalho e "não há casas ameaçadas", garantiu a fonte do CDOS.
Em Vila Real, na localidade de Montes/Campeã, o incêndio que começou à 1h37 desta sexta-feira numa zona de floresta foi dominado durante a manhã. Ao início da tarde mantinha-se activo o incêndio que lavra desde quinta-feira no Soutelinho do Mezio/Telões, em Vila Pouca de Aguiar, naquele distrito, onde 191 bombeiros combatiam uma frente de fogo.
Na quinta-feira à noite, um incêndio deflagrou em Santo Antão do Tojal, no concelho de Loures. As chamas lavraram em três frentes, segundo a SIC Notícias, numa zona de mato. Em poucas horas arderam algumas dezenas de hectares, mas os bombeiros conseguiram dominar o fogo durante a noite.
Nesta sexta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informa que há 29 concelhos de Portugal continental sob risco máximo de incêndio, sobretudo no interior norte.
O arquipélago da Madeira continua sob aviso amarelo, devido à persistência de temperaturas máximas elevadas. Para o continente, o IPMA prevê céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até ao meio da manhã no litoral a norte do Cabo Raso.
Acompanhe o trabalho especial do PÚBLICO sobre incêndios e florestas e consulte as previsões do site de meteorologia do PÚBLICO.