Bruxelas espera que não haja auto-elogios a sugerir que a crise acabou

Olli Rehn diz que ainda há “obstáculos substanciais para ultrapassar”.

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Olli Rehn alerta para os níveis de desemprego jovem em Portugal e na Grécia Rui Gaudêncio

De acordo com dados do gabinete estatístico da União Europeia, o Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,3% em cadeia na zona euro e na UE, acima das expectativas do mercado. A economia portuguesa, segundo o INE, cresceu 1,1% entre Abril e Junho, face ao trimestre anterior.

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De acordo com dados do gabinete estatístico da União Europeia, o Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,3% em cadeia na zona euro e na UE, acima das expectativas do mercado. A economia portuguesa, segundo o INE, cresceu 1,1% entre Abril e Junho, face ao trimestre anterior.

“Sim, estes dados ligeiramente mais positivos são bem-vindos – mas não há margem para qualquer complacência”, afirma o comissário europeu no seu blogue.

“Espero que não haja prematuras declarações de auto-elogios a sugerir que a ‘crise acabou’”, alertou Olli Rehn.

O comissário europeu manifestou-se cauteloso, uma vez que há “ainda obstáculos substanciais para ultrapassar”, adiantando que “os números de crescimento ainda continuam fracos” e que os sinais preliminares “ainda são frágeis”. Rehn lembra que ainda há diferenças importantes entre os Estados-membros e que países como a Espanha e a Grécia “ainda têm uma inaceitável taxa elevada de desemprego”, nomeadamente entre os jovens, o que cria “riscos reais de uma geração perdida”. Para Olli Rehn, há “ainda um longo caminho a percorrer”.